Especialistas estão preocupadas com baixa vacinação de crianças

 Especialistas estão preocupadas com baixa vacinação de crianças

Talita Silva é coordenadora da Sala de Vacinas e Manuela Ribeiro da Vigilância Epidemiológica de Barretos.

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“Observamos que as vacinações de Covid, sendo a primeira e segunda doses para adultos, nós atingimos um percentual bom, que chega em 100,74%.” A observação é da coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Barretos, Manuela Ribeiro. Em relação a vacinação das crianças, ela aponta que não teve adesão pelos pais e relata os números:

• 1,33% de 6 meses a 2 anos;
• 48,05% de 3 a 11 anos;
• 103,03% de 12 a 17 anos.

“Em relação as vacinas de obrigatoriedade, a gente percebeu que de 2015 para cá, elas veem caindo um pouco. Porém, quando ela começou a melhorar, veio a pandemia de Covid-19, aí tudo regrediu novamente. Agora como foi melhorando o perfil epidemiológico de Covid, estamos retornando e alguns índices melhoraram.” – explica a coordenadora da Sala de Vacinas, Talita Silva.

As servidoras públicas municipais foram convidadas a participar do programa “Café com prosa” na Rádio Jornal. Questionada pelo apresentador Raphael Dutra, Talita diz quais são as medidas que são tomadas, para que os pais levem as crianças para se vacinarem. “Pensando em conscientizar os pais em relação a vacinação, nenhuma criança é matriculada em alguma escola municipal, sem ter a carteirinha de vacinação em dia. No entanto, as vacinas de campanha, no caso como a de Covid, não entra como uma vacina de obrigatoriedade, diferente das vacinas de rotina, que é do calendário do Ministério da Saúde. Então acredito que a falta de adesão dos pais, seja um pouco por conta disso, por conta da falta de obrigatoriedade e um pouco de receio também, por conta de ser uma vacina nova e eles não terem conhecimento.” – explica.

Campanhas educativas contra a paralisia infantil

As servidoras públicas falaram quais são as campanhas que estão sendo elaboradas ou colocadas em práticas, para aumentar o número vacinações contra a paralisia infantil (poliomielite) no município.

“Quando iniciamos a campanha de vacinação contra a poliomielite, nós tivemos um pouco de dificuldade por parte da adesão dos pais, até que a campanha foi prorrogada duas vezes e nessa prorrogação da campanha, nós procuramos as escolas e fizemos uma parceria com a Secretaria de Educação. Então nós fomos in loco fazer vacinação nas crianças. Observamos as carteirinhas, nós fizemos os checklists e as vacinas que estavam em falta, nós pedimos para que os pais procurassem as unidades de saúde para atualizar.” – relata Manuela.

De acordo com Talita, nesse movimento junto com as escolas, unidades de saúde e com os profissionais de saúde, com intuito também de conscientizar a comunidade, Barretos conseguiu ultrapassar a meta de vacinação, ultrapassando a média estadual e nacional.

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Igor Sorente

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