Câmara aprova criação da Secretaria de Zeladoria em Barretos
Fachada da Câmara Municipal de Barretos
A estrutura administrativa da Prefeitura de Barretos contará, a partir de agora, com uma nova pasta: a Secretaria de Zeladoria. A criação do novo órgão foi aprovada pela Câmara Municipal na sessão legislativa desta segunda-feira (23), por meio de projeto de lei enviado pelo Executivo.
Além da proposta principal, também foram votadas e aprovadas outras matérias complementares, como a criação de cargos e funções vinculados à nova secretaria e a abertura de crédito especial no valor de R$ 500 mil para viabilizar o início das atividades da pasta.
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A medida atende a uma das promessas de campanha do prefeito Odair Silva (Republicanos), que defendeu a criação da secretaria como forma de centralizar e otimizar serviços de manutenção urbana que hoje estão sob responsabilidade de diferentes secretarias.
Atribuições da nova pasta
Segundo o projeto aprovado, caberá à Secretaria de Zeladoria executar uma ampla gama de serviços públicos urbanos. Estão entre as funções previstas:
- Manutenção em instalações de prédios públicos;
- Manutenção de guias e sarjetas;
- Serviços de corte e poda de árvores;
- Roçada, capina e desinsetização;
- Remoção e coleta de entulhos;
- Serviços emergenciais de tapa-buraco;
- Plantio, jardinagem e manutenção de praças e jardins;
- Limpeza de sanitários públicos;
- Manutenção de estradas rurais não pavimentadas;
- Gestão de programas de adoção de praças e áreas públicas.
A proposta sugere que a secretaria funcione como uma unidade operacional para as demandas mais imediatas de zeladoria urbana, que até então estavam distribuídas entre diferentes áreas do governo municipal.
Desafios para a execução
Embora aprovada, a iniciativa levanta questões sobre a efetividade da implantação. Especialistas em gestão pública alertam que, para além da criação de uma nova estrutura, é necessário definir claramente o modelo de funcionamento da política pública.
A criação da Secretaria de Zeladoria, nesse contexto, segue o padrão adotado por outras administrações que tentaram enfrentar os gargalos da manutenção urbana por meio de estruturas específicas. O desafio, agora, será garantir que a pasta não apenas exista no papel, mas atue de forma articulada, com orçamento adequado e planejamento de médio e longo prazo.