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A luta por um Carnaval de qualidade em Barretos com o primeiro secretário de cultura negro da história
“Não é possível realizar um Carnaval em Barretos, com R$ 10mil ou R$ 15mil. Não tem como.” A afirmação é do secretário municipal de cultura de Barretos, Rogério da Silva Teodósio. Ele participou do programa “Café com Prosa”, com Raphael Dutra, transmitido pela Rádio Jornal 88,7.
Enfermeiro de formação, Rogério Teodósio destacou a sua paixão pela cultura, música, manifestações e, sobretudo, pelo respeito. Com orgulho, ele ressaltou que é o primeiro secretário da cultura negro da história de Barretos, um marco que reflete seu comprometimento com a promoção da diversidade no cenário cultural.
“Eu sou a primeira pessoa preta, na história de Barretos, a sentar na cadeira do executivo da secretaria de cultura. Eu acredito que isso é muito importante e com isso, espero que outras pessoas possam a se encorajar a participar da vida pública e trabalhar os seus nomes com muitas lisuras.” – ressalta.
Reabertura dos prédios históricos
Entre os temas abordados, Rogério falou entusiasticamente sobre a reabertura do Recinto Paulo Lima de Corrêa e do Cine Barretos, ressaltando a importância de preservar os prédios históricos da cidade. Ele revelou que mais de 32 apresentações gratuitas estão planejadas para a população, proporcionando acesso à rica expressão cultural presente em Barretos. “É muito importante a abertura desses pontos em Barretos, para que possamos receber atrações gratuitas para a população de Barretos, através de editais.” – explica ele.
Tem ou não Carnaval?
Ao tratar do Carnaval na cidade, o secretário enfatizou seus esforços para viabilizar o evento. Rogério Teodósio destacou que a cultura do samba é intrínseca à identidade de Barretos e abrange diversas manifestações artísticas. Ele ressaltou que, para um Carnaval de qualidade na cidade, é necessário um investimento significativo. “Não podemos permitir que a tradição do Carnaval em Barretos se perca. É uma celebração que enraíza nossa identidade cultural e promove a expressão artística de forma única.” – aponta.