Empreendendo com resiliência e união: a jornada inspiradora de Bia Carvalho na Galeria das Manas

 Empreendendo com resiliência e união: a jornada inspiradora de Bia Carvalho na Galeria das Manas

Bia Carvalho é a empreededora da Galeria das Manas.

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No coração da cidade, entre brechós e empreendimentos de mulheres, surgiu a Galeria das Manas, um espaço singular que transcende a mera oferta de produtos para se tornar um verdadeiro polo de empoderamento feminino e resistência contra qualquer forma de discriminação. Sob a liderança visionária de Beatriz Carvalho, a galeria abraça a diversidade e acolhe mulheres empreendedoras, oferecendo um ambiente de cooperação e união.

Questionada sobre a experiência de empreender de forma coletiva, Beatriz revela que a necessidade foi sua principal motivação. Inicialmente com seu brechó, ela percebeu o potencial de um espaço maior e decidiu criar a su galeria. Inspirada pelas galerias de São Paulo, Beatriz trouxe para Barretos um conceito inovador, onde a competição entre lojas é substituída pela colaboração e apoio mútuo.

Empreendendo de forma coletiva
“Na Galeria das Manas, não existe competição entre as lojas, ao contrário, o nosso lema é a união. Eu empreendendo com o meu brechó dentro da galeria e se outra mulher, quiser empreender na galeria, com brechó, ela também pode, pois não existe competição e sim união entre a gente.” – destacou Bia, como gosta de ser chamada. Ela esteve no programa “Café com prosa”, com Raphael Dutra, pela Rádio Jornal 88,7.

O preconceito da vizinhança
O caminho da Galeria das Manas não foi isento de desafios. Beatriz relata enfrentar resistência por parte dos vizinhos, que não aceitaram bem a presença de um público majoritariamente LGBTQIA+. A empresária destaca a absurda incompreensão dessas reclamações, afirmando que a diversidade é um valor inegociável para a Galeria das Manas. Em meio a essas adversidades, ela enfatiza que a periferia e a minoria conquistarão seu espaço na cidade.

Sobre as questões legais levantadas pelos vizinhos, Beatriz esclarece que a alegação de “baderna” na galeria era infundada. Ela destaca as atividades culturais promovidas, como teatros, karaokê e canto, que foram erroneamente interpretadas como tumultos. Comprovando a inexistência de irregularidades, o processo foi encerrado, proporcionando à Galeria das Manas a continuidade de suas atividades sem impedimentos legais.

“A galeria tem câmeras de segurança e então eu solicitei para a promotora do caso, as imagens da baderna e não foi nada apresentado. Então com isso, falta de provas e por uma prorrogativa que não existe, o caso foi encerrado e nós permanecemos no nosso espaço. Atualmente, não temos problemas mais com os vizinhos tem cerca de um ano e meio, pois eles entenderam o nosso espaço e que não iriam nos tirar dali.” – disparou.

Ocupação do espaço
“O coração de Barretos vai ser tomado pela minoria, a cidade vai ser tomada pelas minorias e a gente não vai dar passos para trás, vamos manter nossa resistência de estar onde “não é” o nosso espaço”. – disse.

Apoio de pessoas públicas
Quando o assunto é apoio, Beatriz faz questão de mencionar a colaboração da prefeitura e do SEBRAE, ressaltando a positiva relação com a atual gestão municipal. Além disso, a empresária expressa sua gratidão a Ronaldo Marques, figura que desempenha um papel crucial ao abrir portas para a Galeria das Manas.

O papel da família no empreendimento
Família e amigos desempenham um papel fundamental na jornada empreendedora de Beatriz Carvalho, fornecendo o suporte necessário para superar obstáculos e manter viva a essência da Galeria das Manas. Em suas palavras finais, ela enfatiza: “Ninguém vai acabar com o espaço dela.”

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Igor Sorente

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