Coletivo quer fomentar cultura periférica

 Coletivo quer fomentar cultura periférica

Ensaio da peça Memórias Vivas – Foto Divulgação

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Levar arte, cultura e educação nos lugares onde não tem, nos espaços periféricos, é determinação do Coletivo Quintessência, formado em 2014, explica a atriz e produtora Tamara Porfírio. Em sua opinião, Barretos não tem arte por falta de estímulo.

“A nossa proposta é incentivar empreendedores e profissionais negros”, diz. E acrescenta: “a arte pode transformar, pois humaniza”. Para a atriz e diretora de marketing, Debis Gaia, Barretos é uma cidade racista, preconceituosa e coronelista. Revela que o Coletivo Quintessência é formado por negros e LGBTs. Além da atual temporada de teatro, o grupo quer continuar a atividade com cine-debate, feiras e vários movimentos voltados para o negro.

Na programação deste fim de semana, o Quintessência apresenta o espetáculo Memórias Vivas. A peça é destinada ao público infantil e adulto, preferencialmente moradores da periferia que não tem acesso e não se identificam com apresentações no centro da cidade, justifica a diretora Letícia Profani. O rodeio, o peão símbolo Zé Feição e outras tradições barretenses de origem africana estão entre os assuntos abordados na montagem.

O Coletivo Quintessência levará a peça Memórias Vivas para escolas de Barretos e cidades da região. O projeto do grupo conta com o apoio do ProAC (Programa de Ação Cultural) do Estado de São Paulo, informa Debis Gaia.

O ESPETÁCULO

A peça Memórias Vivas tem apresentação agendada para o CEU das Artes “Eunice Espindola”, localizado na Rua São José, 803, no Jardim Universitário. Os espetáculos acontecem nesta sexta-feira (18), às 15h00; no sábado (19), às 20h00; e no domingo (20), às 16h00 e 20h00. A entrada é grátis.

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Redação

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