Contabilista dá dicas para pequenos empresários aderirem ao e-Social com segurança
Empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões, produtores rurais, empregadores domésticos e microempreendedores com funcionário contratado tem até 31 de agosto para aderir ao e-Social. Segundo o contabilista Willian Ramos, mesmo com o prazo estendido, é importante que as empresas estejam preparadas. “O e-Social veio para facilitar a vida dos empresários. No entanto, reunir os documentos, verificar se as informações estão corretas, é algo que leva tempo e precisa muito cuidado. Por isso, é fundamental estar preparado para enviar as informações para o portal.” – destaca.
A ferramenta unifica as informações fiscais, previdenciárias e trabalhistas dos empreendedores num banco de dados administrado pelo governo federal.
Quando totalmente implementado, o e-Social reunirá informações de mais de 44 milhões de trabalhadores do setor público e privado do país em um mesmo sistema e substituirá até 15 informações prestadas ao governo – como GFIP (Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e de Informações à Previdência Social), RAIS (Relação Anual de Informações Sociais), CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e DIRF (Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte) – por apenas uma.
De acordo com Ramos, as empresas precisam de ajuda para organizar, analisar a documentação legal e verificar a qualidade dos documentos que darão embasamento para o envio das informações ao portal. “O contabilista possibilita que a empresa consiga organizar as informações e os processos internos, promovendo uma integração entre as áreas de recursos humanos, segurança e saúde no trabalho e contabilidade.” – ressalta.
Plataforma simplificada
Nos novos portais do e-Social, os empregadores poderão inserir diretamente as informações, sem necessidade de sistemas para integração. Os MEI não precisarão de certificado digital, apenas de um código de acesso, semelhante ao e-Social do Empregador Doméstico. A plataforma simplificada permitirá ao microempreendedor realizar cálculos automáticos, como rescisões e férias.
Segundo a Receita, a maioria dos MEI continuarão prestando contas ao governo por meio do SIMEI que garante a isenção de impostos federais como o Imposto sobre Produtos Industrializados. Para esse público, nada muda.
Fonte: Igor Sorente/ Seven Press
