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FPM: Barretos e região receberam mais em 2024 se comparado ao ano anterior

 FPM: Barretos e região receberam mais em 2024 se comparado ao ano anterior

Barretos teve aumento de 17,32% maior do que o transferido no mesmo período do ano passado.

Se tem algo que sustenta financeiramente boa parte das cidades brasileiras, é o Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Para cerca de 80% dos municípios do país, essa é a principal fonte de receita. O dinheiro vem de uma fatia de 22,5% do que a União arrecada com o Imposto de Renda (IR) e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), garantindo um fôlego para as gestões locais.

Como funciona o FPM?

A divisão dos recursos acontece conforme o número de habitantes de cada município. Todo ano, os valores passam por um ajuste com base nas estatísticas atualizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os repasses são feitos em três momentos do mês: dias 10, 20 e 30. Se a data cair no fim de semana ou feriado, o dinheiro cai no primeiro dia útil anterior.

Repasses de janeiro de 2024

Em 2024 alguns municípios da região receberam valores expressivos. Veja como ficou a distribuição:

  • Barretos: R$ 78,59 milhões
  • Guaíra: R$ 41,6 milhões
  • Colina: R$ 27.074
  • Colômbia: R$ 13,86 milhões

Comparando com 2023, houve um aumento significativo nos valores recebidos.

  • Barretos: R$ 66,99 milhões
  • Guaíra: R$ 35,77 milhões
  • Colina: R$ 24,7 mil
  • Colômbia: R$ 12,64 milhões

Crescimento financeiro e desafios

O aumento dos repasses é um alívio para os municípios, que enfrentam desafios como a inflação, aumento de despesas com folha de pagamento e investimentos em infraestrutura. O FPM continua sendo essencial para manter serviços básicos, como saúde, educação e segurança, funcionando de forma eficiente.

Apesar do crescimento, os gestores municipais precisam planejar bem a aplicação desses recursos para garantir um desenvolvimento sustentável. Afinal, o FPM pode oscilar conforme a arrecadação federal, e depender exclusivamente dele pode ser um risco.

Com os números em alta, resta agora acompanhar como as prefeituras vão utilizar esses recursos em prol da população.

Igor Sorente

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