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CPI da Falta de Água envia novos questionamentos ao SAAE e convoca superintendentes para esclarecimentos
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), instaurada na Câmara de Vereadores para apurar a falta de água em Barretos e o não cumprimento da Emenda nº 04/2023, realizou sua segunda reunião na última segunda-feira (14). A emenda, de autoria do vereador Carlão do Basquete (SD), prevê a construção do barramento do córrego Pitangueiras, medida considerada crucial para garantir a captação de água superficial durante a estiagem.
Na reunião, os membros da CPI — Nestor Leonel (UNIÃO), presidente; Raphael Silvério (PSD), relator; e Carlão do Basquete (SD), membro — decidiram encaminhar novos questionamentos ao SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) diante da ausência de respostas ao Requerimento nº 1511/2024. Esse requerimento solicita à Prefeitura e ao SAAE informações sobre barramentos, poços e diretrizes relacionadas ao fornecimento de água para novos loteamentos, prédios e condomínios.
Sem retorno da Prefeitura, a CPI optou por contatar diretamente o superintendente do SAAE, Marcelo Cunha Borges.
Convocação de superintendentes
Além dos questionamentos, a CPI decidiu convocar o atual superintendente do SAAE, Marcelo Cunha Borges, e a ex-superintendente, Elaine Aparecida Pereira Gomes, para prestarem esclarecimentos. As oitivas foram agendadas para o dia 24 de outubro, às 9h, com transmissão ao vivo pela TV Câmara e pelas redes sociais da instituição.
Contexto da CPI
A CPI foi instaurada em 16 de setembro de 2024, a partir do Requerimento nº 1485/2024, assinado por sete vereadores, incluindo Carlão do Basquete, Ângelo Tegami (PP) e Raphael Oliveira (PP). A investigação visa apurar as causas da crise hídrica que afeta Barretos, especialmente a falta de ações preventivas para conter o rebaixamento do nível de água no córrego Pitangueiras, responsável por 60% do abastecimento da cidade.
A Comissão está empenhada em esclarecer o que motivou a falta de água e o porquê das obras previstas na Lei Complementar nº 566, que inclui a construção de barragens, ainda não terem sido realizadas.
A expectativa é que as oitivas tragam respostas fundamentais para o andamento das investigações e a possível adoção de medidas que garantam a segurança hídrica no município.