Jiu-Jitsu para Mulheres: o poder está no tatame
Está na hora de quebrar um tabu: Jiu-Jitsu não é apenas coisa de homem, é coisa de mulher forte, corajosa e consciente do próprio corpo e da própria mente.
Se você é mulher e acha que o tatame é um lugar masculino, bruto, competitivo demais, quero te contar uma coisa: o Jiu-Jitsu é democrático, acolhedor e pode ser um divisor de águas na sua vida emocional, física e espiritual.
Não acredita? Então presta atenção. A musa Gisele Bündchen — sim, a Gisele — é faixa roxa de Jiu-Jitsu. Começou a treinar depois da pandemia, buscando algo que fosse além de estética, além de moda fitness. Ela queria defesa pessoal, foco, equilíbrio e um caminho de autoconhecimento. Encontrou tudo isso no tatame, sob a orientação dos irmãos Valente, e até levou os filhos juntos. Gisele conta que o Jiu-Jitsu a tornou mais calma, mais centrada, mais presente. E se até ela — que podia treinar o que quisesse no mundo — escolheu o Jiu-Jitsu, é porque tem algo muito poderoso nisso tudo.
Hoje também temos uma mulher ícone no Jiu-Jitsu: Kyra Gracie. Empresária, mãe e simplesmente pentacampeã mundial da arte suave. Ela é a prova viva de que o jiu-jitsu é ferramenta de transformação — não só de performance esportiva, mas de vida.
Sabe o que o Jiu-Jitsu pode entregar para a vida de uma mulher?
- Autoconfiança real, que nasce do corpo em movimento, do suor, da superação.
- Defesa pessoal eficaz, para enfrentar um mundo que ainda insiste em ser perigoso.
- Controle da ansiedade, porque no tatame você aprende a respirar mesmo quando tudo aperta.
- Conforto no desconforto, ou seja: manter a calma nas situações mais desafiadoras da vida.
No Jiu-Jitsu, você pode cair, sim. Mas vai aprender a levantar. Vai errar, mas vai repetir até acertar. Vai perder o medo, ganhar força e descobrir uma versão sua que talvez estivesse escondida debaixo de tantos “nãos” que a sociedade impôs.
Então, se você, mulher, está buscando um novo esporte ou um novo exercício físico, esse chamado é pra você: o tatame é seu também. Não importa a idade. O kimono veste empoderamento, o treino constrói autoestima e a faixa é só um detalhe — porque a verdadeira conquista é interior.
Vem pro tatame. Vem pro Jiu Jitsu. Vem ser Alliance e ser sua própria heroína.
Oss
Matheus Ramos é educador físico, professor faixa preta dois graus de jiu-jitsu. (142849-G/SP)