Buracos no asfalto persistem como desafio crônico em Barretos
Pastor afirma que sofreu perseguições em Barretos
“Eu já sofri perseguições, inclusive aqui na cidade de Barretos.” A denúncia é do missionário R. R. Soares quando veio à cidade pela primeira vez para pregar no Cine Barretos. Conta que foi impedido e fecharam as portas do cinema. A declaração foi feita durante entrevista ao programa “Café com prosa” na Rádio Jornal.
O religioso afirmou que quando chegou na cidade tinha dois policiais em cada esquina na região do Cine Barretos. Um deles disse que lá era “praça de guerra”. “Cheguei na porta do cinema, tinha mais de 500 pessoas revoltadas, pois queriam ouvir a palavra. Então eu cheguei e a patrulha chegou atrás. Na época eram aqueles carros de patrulha chamado joaninha.” – relata.
Lembrou que o público estava revoltado. Queria ver a pregação e ameaçava os gestores do Cine Barretos para abrir as portas e cogitaram até virar os carros dos policiais. “Eu pedi calma e compreensão a todos. Fui até uma delegacia e o delegado disse que eu não iria fazer a pregação no cinema. Questionei e disse que iria, pois a constituição me dava esse direito, até o delegado cometer uma gafe, eu disse para ele: ‘Você não quer que eu faça a pregação, então eu não vou fazer, mas como fica a Constituição?’. E aí ele se enrolou e disse que eu poderia fazer a pregação no cinema.” – conta.
R. R. Soares afirmou para o apresentador Raphael Dutra que já aconteceram várias perseguições religiosas pelo Brasil. Outras delas aconteceram, por exemplo, em Ibirá e Franca. “São coisas que acontecem, nós superamos as dificuldades e hoje realizamos pregações em diversos lugares. São ossos do ofício.” – conclui o missionário.