CPI das Mensagens de WhatsApp decide tomar medidas legais para obter respostas das operadoras de telefonia

 CPI das Mensagens de WhatsApp decide tomar medidas legais para obter respostas das operadoras de telefonia

Na última quinta-feira (14), a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) encarregada de investigar mensagens de texto e áudio compartilhadas em aplicativos de mensagens e redes sociais se reuniu na Câmara Municipal para traçar o curso de suas investigações.

Presidida pelo vereador Prof. Adilson (PL), com o vereador Dr. Rodrigo Malaman (PSDB) atuando como relator e Carlão do Basquete (PSD) como membro, a CPI havia solicitado informações de três operadoras de telefonia móvel (Vivo, Tim e Claro) em relação a oito números de telefone suspeitos de propagar mensagens e áudios difamatórios contra parlamentares em grupos de WhatsApp. O período em questão abrangia janeiro de 2022 a julho de 2023. Contudo, as operadoras não forneceram as respostas esperadas.

Frente à ausência de cooperação das operadoras, a CPI anunciou sua intenção de buscar medidas judiciais apropriadas para obter as informações necessárias para avançar com a investigação.

Além disso, durante a reunião, os vereadores votaram por reenviar um ofício à Prefeitura Municipal, solicitando cópias completas dos processos que envolvem pedidos de munícipes ou empresas para a expansão do perímetro urbano. Esses pedidos estão relacionados ao Projeto de Lei Complementar nº 26/2023, que promove alterações no Plano Diretor da cidade. A Prefeitura foi dada um prazo de dez dias corridos para fornecer uma resposta.

A próxima reunião da CPI será agendada somente após a obtenção dos documentos requisitados.

Por fim, os membros da CPI decidiram prorrogar o prazo de investigação, que inicialmente encerraria em 6 de outubro, por mais 60 dias, conforme permitido pelo Regimento Interno da Câmara Municipal. Com isso, os trabalhos da Comissão deverão se estender até o início de dezembro.

Redação

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