Grito dos Excluídos na Catedral de Barretos: um apelo contra a fome e a injustiça social

 Grito dos Excluídos na Catedral de Barretos: um apelo contra a fome e a injustiça social

Catedral vai sediar celebração do Grito dos Excluídos (Foto: Aquino José)

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Na próximo quinta-feira, (7), feriado da Independência, na Catedral do Divino Espírito Santo de Barretos, acontece o evento “Grito dos Excluídos”, com o lema instigante “Você tem fome e sede de que?”. Esta convocação, liderada pelo Bispo Dom Milton Kenan Junior, não só reúne a comunidade religiosa, mas também clama pela participação de todos os cidadãos na luta contra as injustiças sociais, com destaque para a questão da fome no país.

O evento, que se tornou uma tradição anual em Barretos, tem como objetivo dar voz às vítimas das disparidades sociais que assolam a nação. “Essa é uma importante missão da Igreja: ser a voz de milhões de pessoas que sofrem as consequências de tantas injustiças sociais, como por exemplo, a questão da fome em nosso país – e há tantos tipos de fome, fruto de políticas públicas que normalmente não privilegiam as pessoas, mas o poder econômico.” – enfatizou o Bispo Dom Milton Kenan Junior.

A data do evento, 7 de setembro, possui um simbolismo especial, ocorrendo no mesmo dia da celebração da independência do Brasil. Isso destaca a importância de uma independência não apenas política, mas também social e econômica, onde todos os cidadãos possam desfrutar de igualdade e justiça.

O “Grito dos Excluídos” não se limita à participação da comunidade religiosa, mas busca a inclusão de todas as pessoas que desejam lutar por um Brasil mais justo e igualitário. A presença e envolvimento da população são fundamentais para amplificar as vozes daqueles que sofrem com a desigualdade e a fome, e para impulsionar a conscientização sobre a importância de políticas públicas que atendam às necessidades de todos os brasileiros.

Neste dia emblemático, a cidade de Barretos se une em um só grito contra a exclusão e a injustiça social, lembrando a todos que é responsabilidade de cada cidadão contribuir para a construção de um país mais equitativo e solidário.

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Igor Sorente

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