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Barretos realiza 1ª Conferência Municipal dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ com foco na construção de políticas públicas inclusivas
Foram discutidos temas relacionadas à construção de uma política nacional que assegure os direitos das pessoas LGBTQIA+ e eleitos delegadas e delegados que vão participar da estadual, em agosto.
Barretos sediou, no último domingo (25), a 1ª Conferência Municipal dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, reunindo representantes da sociedade civil, entidades e membros do poder público na Casa da Juventude. Aberta ao público, a conferência teve como principal objetivo a construção de propostas para a consolidação da Política Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+.
O evento debateu temas como saúde integral, inclusão social, combate à discriminação e mecanismos de participação cidadã. A realização contou com o apoio de diversos coletivos e instituições, incluindo a OAB São Paulo – Subseção Barretos, o Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, o Coletivo Pajubá das Cores, a Comissão das Cores LGBTQIAPN+ de Barretos e o Ponto de Cultura Coletivo Kintessencia.
Um dos encaminhamentos do encontro foi a proposta de criação do Conselho Municipal LGBTQIA+ em Barretos, como forma de institucionalizar a política pública voltada a essa população. Também foi sugerida a criação e a implementação de protocolos específicos de atendimento no setor da saúde, com capacitação de profissionais e atualização de prontuários e sistemas como o GESUAS e o CadÚnico, para melhor diagnóstico e aplicação de políticas públicas.
Durante a conferência, seis delegados e delegadas foram eleitos — três da sociedade civil e três do poder público — para representar Barretos na 4ª Conferência Estadual dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, que acontecerá em agosto.
A psicóloga Camila Ferreira de Avila, coordenadora do Ambulatório de Saúde Mental do Município, participou das discussões, ao lado de outros representantes técnicos e políticos, incluindo o vereador Itamar Alves.
A 1ª Conferência LGBTQIA+ de Barretos marcou um momento de escuta e articulação coletiva, reforçando a importância da participação social na construção de políticas inclusivas, em diálogo com diretrizes nacionais.