Violência nas escolas de Barretos leva vereador a convocar Audiência Pública urgente
Violência nas escolas de Barretos leva vereador a convocar Audiência Pública urgente
A escalada de episódios de violência registrados em escolas da rede municipal e estadual de Barretos acendeu um sinal de alerta entre educadores, pais e autoridades. O caso mais recente de agressão contra uma docente em unidade de ensino da cidade trouxe à tona a urgência de discutir medidas concretas para conter a insegurança nas instituições de ensino.
Diante desse cenário, o vereador Adilson Ventura de Mello (MDB), protocolou requerimento na Câmara Municipal solicitando a realização de uma audiência pública com foco exclusivo no tema “Violência nas Escolas Municipais e Estaduais de Barretos”.
Segundo o documento apresentado pelo parlamentar, a proposta visa reunir representantes do Poder Público, profissionais da saúde mental, forças de segurança, educadores, pais de alunos e toda a comunidade escolar para debater o aumento de casos de violência física, verbal e psicológica no ambiente escolar. O objetivo é buscar alternativas de enfrentamento e ações preventivas que possam ser implementadas com urgência.
“Precisamos proteger nossos alunos, nossos professores e toda a sociedade. A escola tem que ser um lugar seguro, de aprendizagem e de paz”, argumentou o vereador.
O pedido destaca que a Câmara Municipal, como espaço democrático, deve cumprir seu papel de provocar o debate sobre temas de alto impacto social. “A violência escolar afeta diretamente o desenvolvimento educacional e emocional dos alunos e compromete a integridade física e psicológica de todos os envolvidos”, afirma o texto.
Ainda não há data definida para a audiência pública, mas o requerimento já está em tramitação interna para inclusão na pauta legislativa. O evento, quando confirmado, será aberto à participação da sociedade civil, e deverá contar com representantes da Polícia Militar, da Guarda Civil Municipal, da Secretaria de Educação, conselhos tutelares, psicólogos e lideranças comunitárias.
A mobilização deve intensificar a pressão por políticas públicas mais eficazes, tanto em nível municipal quanto estadual, diante de um problema que tem se tornado cada vez mais frequente nas salas de aula.