Posicionamentos de Paula Lemos darão o tom da reeleição, diz Guilherme Ávila

 Posicionamentos de Paula Lemos darão o tom da reeleição, diz Guilherme Ávila

Guilherme Ávila diz que a vida pública é muito desgastante.

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“Quando passei o cargo eu disse que não falaria mal, não faria críticas e não trataria mal igual fui tratado na Câmara, na base de pauladas. “A frase é de Guilherme Ávila dita em entrevista ao programa “A hora única” na Rádio Jornal. De acordo com o ex-prefeito, Paula Lemos teve uma tranquilidade administrativa nestes primeiros dois anos de mandato. “Os vereadores estão trabalhando com ela e todos os projetos enviados foram aprovados.” – menciona.

Guilherme Ávila fala do contraste de recursos públicos. Nos primeiros dois anos da gestão de João Doria (PSDB), Barretos recebeu R$ 5 milhões que foram usados para recapeamento de ruas do Nova América, América e Rios. “Em um ano e meio ela conseguiu R$ 27 milhões do Rodrigo Garcia.” No entanto, Guilherme lembrou que Tarcísio de Freitas (REP) não é aliado de Paula Lemos e Barretos poderá ter menos recursos.

Perguntado por Jorge Rezeck como ele vê a gestão de Paula Lemos, a resposta foi enfática. “Ela acerta em alguns pontos como aquele campo da Região dos Lagos de grama sintética.” Mas peca por não ser enérgica como a obra antienchente na Rua 20. Contou que na gestão dele, numa obra antienchente também havia o impedimento de cabos de fibra ótica que impedia a continuação da operação. “Tentamos contato com a empresa por 15 dias e não tivemos resposta, então mandei cortar os cabos. O secretário foi contra, mas não tinha solução. Depois discutimos na justiça. É preciso ter um pulso mais enérgico para resolver alguns problemas. São esses posicionamentos que dão um tom para saber se ela vai para a reeleição.” – explica o ex-prefeito.

Sobre o governo estadual
Guilherme Ávila acredita que a expectativa é boa para o governo de Tarcísio de Freitas (REP). “O Estado de São Paulo anda com suas próprias pernas.”

Já em relação a grande quantidade de candidatos a deputado que a cidade teve, o ex-prefeito cita a necessidade da mudança da cultura política dos políticos. “Precisamos pensar maior do que o próprio umbigo. O Fernando Galvão obteve 47.359 votos e é um grande número se comparado a uma cidade pequena que é Bebedouro. Os candidatos de Barretos não tem um trabalho fora. Faço uma crítica para a imprensa que diz que tem que votar em candidatos daqui. Se saem 10 candidatos e tem 80.000 votantes, sobram 8.000 votos para cada um. Não elege ninguém. O candidato que vai sair tem a consciência que vai ter votos nas cidades da região. Faça a conta de quantas votos teve do pedágio para lá dos candidatos daqui. O Fernando Galvão obteve o primeiro lugar de votos em muitas cidades da região.” – explica.

Para Guilherme Ávila os candidatos buscam manter o nome em evidência para usar de trampolim para vereador ou prefeito daqui dois anos. “Barretos precisa pensar regionalmente. Se todos tivessem se unido em torno do Fernando Galvão teria sido mais fácil. Agora os prefeitos terão que ficar passando o pires em São Paulo para buscar recursos.” – relata.

Futuro político
Questionado se pretende retornar para a vida pública, Guilherme Ávila revela que não pensa nisso porque é muito desgastante. “É gratificante demais quando uma pessoa chora quando recebe uma casa ou ter uma avenida onde mais de 15 mil pessoas passam por dia.” Mas por outro lado, “sua vida privada passa a ser pública, são muitas exigências e cobranças. A família sofre muito.” – explicou Guilherme Ávila, que atualmente exerce a fisioterapia e cursa medicina veterinária.

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Igor Sorente

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