Eleições municipais: Igreja condena venda de voto

 Eleições municipais: Igreja condena venda de voto

Aquele que vende o voto por melhoria na casa, pelo pagamento de contas, por um emprego provisório ou outros interesses pessoais, não poderá reclamar de hospitais, de escolas, de emprego estável para todos, uma vez que já recebeu a sua parte. É bom lembrar sempre do ditado: “Voto não tem preço, mas tem consequência.” É o que diz nota da Comissão “Fé e Política” e assinada também pelo bispo de Barretos, Dom Milton Kenan Junior.

O líder católico destaca que nos últimos anos foram desmantelados esquemas de corrupção que corroeram e corroem os cofres da União, dos Estados e dos municípios. Frisa que estes esquemas a nível nacional, estadual e municipal, revelam o risco de perpetuar tal situação, quando se pratica ou incentiva a “venda” ou a “compra” de votos.

Enfatiza que é preciso escolher bem os governantes dos municípios, conhecendo os ideais dos partidos, dos candidatos, das propostas de trabalhando, levando em conta o histórico e a sua conduta moral e ética. Pede que os eleitores avaliem os que exercem algum cargo político, se sua atuação corresponde às necessidades do município e se atendem ao bem comum.

A nota diz que as eleições municipais são “mais importantes” que as que elegem deputados, senadores e presidentes, visto que os vereadores e prefeitos estão mais próximos e são os responsáveis por criar políticas públicas capazes de atender necessidades mais urgentes. O religioso pregou o voto consciente dos eleitores. Dom Milton Kenan Junior também divulgou carta aberta aos candidatos da região que disputarão as próximas eleições.

Redação

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