O novo rumo da política municipal

 O novo rumo da política municipal

Com o fim do segundo turno das eleições de domingo (27 de outubro), observamos um crescimento significativo da direita e do centro, enquanto a esquerda enfrentou uma queda nas eleições municipais brasileiras. Os partidos mais alinhados à direita e ao centro emergiram fortalecidos, com a direita conquistando 2.673 prefeituras, representando um avanço de 5% em relação a 2020, de acordo com o Poder 360. O centro, por sua vez, elegeu 2.144 prefeitos, mantendo-se estável em comparação ao resultado de 2020, quando conquistou 2.166 prefeituras. A grande surpresa ficou por conta da esquerda, que elegeu apenas 752 prefeitos, uma queda de 13% em relação a 2020, quando havia conquistado 863 prefeituras.

Esse resultado eleitoral de 2024 continua a tendência de ascensão da direita e de declínio da esquerda, um movimento que se tornou mais evidente nos últimos anos, especialmente após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e a operação Lava Jato.

É importante destacar que o equilíbrio na política é fundamental, pois promove a inclusão de diversas opiniões e interesses na tomada de decisões. Um ambiente político equilibrado pode resultar em diálogo e consenso, estabilidade, eficiência e representatividade.

No entanto, encontrar esse equilíbrio pode ser desafiador, especialmente em contextos polarizados, onde as posições extremas dificultam o diálogo e o entendimento mútuo. Nesse cenário, os moderados tendem a evitar posturas extremas e buscar compromissos, adotando uma abordagem mais pragmática em vez de ideológica.

Ronaldo Gonçalves Dutra é Graduando em Ciência Política na UNIUBE (Universidade de Uberaba)

Redação

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