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Ópera Madame Butterfly é apresentada em Barretos
A ópera contada e cantada da Companhia de Ópera Curta, “Madame Butterfly”, será apresentada em Barretos no próximo domingo (31) às 19h30 no Teatro Cine Barretos. Os ingressos são gratuitos e podem ser retirados na bilheteria do teatro no dia da apresentação a partir das 18h30.
A apresentação faz parte do Programa de Circulação de Óperas, promovido pelo Governo do Estado de São Paulo, através da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo.
O objetivo é apresentar espetáculos na linguagem da ópera para pessoas que têm pouco ou nenhum acesso ao gênero. A interiorização do projeto permite o fomento, a formação e a difusão da cultura, ampliando o acesso a atividades artísticas de excelência.
Madame Butterfly
Madame Butterfly- ópera contada e cantada é baseada na ópera homônima – Madama Butterfly – de Giacomo Puccini (1858 – 1924). Na versão original, Cio-Cio San (Madama Butterfly) matou-se segundos antes de Pinkerton, em desespero alucinado, gritar seu nome ao chegar à sua casa em Nagasaki, para onde fora determinado a acolher seu filho e da jovem japonesa, levando-o para os Estados Unidos.
O espetáculo adaptado se passa entre os anos 1904 e 1928, e conta a história de Madame Butterfly sob o ponto de vista do que aconteceu com o filho de Cio-Cio San e Benjamim Pinkerton, depois que foi levado para a América e como lhe foi contada a trágica história de sua mãe anos mais tarde. As circunstâncias levaram Butterfly a viver um longo período de privações.
Nesta montagem, a Companhia de Ópera Curta apresenta os principais trechos musicais da ópera, ligados por um texto de teatro. A concepção do espetáculo é assinada por Cleber Papa e Rosana Caramaschi. O responsável pela direção musical, assim como pela adaptação das partituras originais é do maestro Luís Gustavo Petri.
Sinopse
O Conde de Almaviva se apaixonou por Rosina em Madri, onde a viu pela primeira vez no Passeio do Prado. Todas as tentativas de aproximação não deram certo, porque o tutor da jovem – o Doutor Bartolo – percebendo as manobras do Conde muda-se com ela para Sevilha onde a história se passa.
Sem perder de vista sua paixão, Almaviva, fingindo ser Lindoro, um jovem estudante, aproxima-se dela novamente. Entre as inúmeras laranjeiras que inundam a cidade, Bartolo passa a viver numa casa onde mantém Rosina reclusa, cercada por criados que a vigiam e músicos. Isto mesmo. Músicos que contrata para que toquem na sua casa durante o dia todo. Numa premonição futurista, Fígaro – o Barbeiro de Sevilha – comenta com o Conde que um dia todos terão músicos na sua sala de estar, nas lojas, nas carruagens.
Fígaro não é apenas o Barbeiro, mas o faz tudo de Sevilha. Conhecido do Conde, de quem fora criado em Madri, Fígaro se compromete a auxiliar na conquista da jovem e bela Rosina. Para isto, após receber vários punhados de moedas de ouro, propõe que o Conde se disfarce de soldado bêbado e entre na casa. O plano fracassa, mas Almaviva retorna travestido de professor de música de Rosina e discípulo de Dom Basílio, maestro que também dá aulas para a mocinha e é homem de confiança de Bartolo. Novamente o Doutor percebe a trapaça e expulsa Fígaro e o Conde de casa, decidindo iniciar as providências para que seu casamento com Rosina se concretize. Mas nada da certo. Com uma jogada de mestre, Fígaro concretiza o casamento do Conde e Rosina perante um ajudante de tabelião. Bartolo chega tarde e só lhe resta abraçar o casal e engolir a história toda.
Ficha técnica
Figaro – Vinicius Atique
Conde de lmaviva – Caio Duran
Rosina – Luisa Francesconi
Don Bartolo – Pedro Ometto
Don Basilio – Gustavo Müller
Concepção – Cleber Papa e Rosana Caramaschi
Direção Cênica e Cenários – Cleber Papa
Direção musical e transposições – Luís Gustavo Petri
Direção artística e de produção – Rosana Caramaschi
Figurinos – Karina Sato
Hair and make-up design – Anderson Bueno
Piano – Marcos Aragoni / Rafael Andrade
Violino – Ulisses Nicolai
Cello – Rossana Fonseca
Flauta – Henrique Amado / Carmen Garcia
Percusssão – Luana Oliveira / Sergio Vieira