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Conta de luz mais cara em agosto: ANEEL aciona bandeira vermelha patamar 2

 Conta de luz mais cara em agosto: ANEEL aciona bandeira vermelha patamar 2

Conta de luz mais cara: ANEEL aciona bandeira vermelha 2 para o mês de agosto. (Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil)

Acréscimo será de R$ 7,87 a cada 100 kWh consumidos; medida reflete queda no nível dos reservatórios e maior uso de termelétricas.

A conta de luz dos brasileiros terá um novo aumento a partir de agosto. A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) anunciou, na última sexta-feira (25), o acionamento da bandeira vermelha patamar 2, o que representa um acréscimo de R$ 7,87 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos no mês.

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O principal motivo para a medida é a redução da afluência dos rios e reservatórios, ou seja, o volume de água disponível está abaixo do esperado para o período. Isso compromete a geração de energia pelas usinas hidrelétricas — principal fonte de eletricidade do país — e obriga o sistema a acionar usinas termelétricas, que têm custo mais elevado de produção.

“A economia de energia contribui para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade do setor elétrico como um todo”, informou a ANEEL em comunicado oficial.

Entenda o sistema de bandeiras tarifárias

Desde 2015, a ANEEL utiliza o sistema de bandeiras tarifárias para indicar, de forma mais transparente, os custos reais de geração de energia no país. A lógica é semelhante a um semáforo, com as cores verde, amarela e vermelha, que sinalizam diferentes condições do setor elétrico e seus respectivos impactos na tarifa.

Confira como funciona cada bandeira:

  • Bandeira verde: condições favoráveis de geração. Não há acréscimos na tarifa.
  • Bandeira amarela: geração menos favorável. Acréscimo de R$ 1,88 a cada 100 kWh.
  • Bandeira vermelha – patamar 1: geração com custo elevado. Acréscimo de R$ 4,46 a cada 100 kWh.
  • Bandeira vermelha – patamar 2: geração com custo muito elevado. Acréscimo de R$ 7,87 a cada 100 kWh.

O objetivo da ferramenta é sinalizar ao consumidor, mês a mês, os custos de produção da energia elétrica e estimular o uso consciente, especialmente em momentos de escassez hídrica, como o atual.

Dica para o bolso: consumo consciente

Diante do cenário de aumento, a recomendação da ANEEL é que os consumidores adotem medidas simples para reduzir o consumo, como:

  • Desligar aparelhos da tomada quando não estiverem em uso;
  • Aproveitar a luz natural durante o dia;
  • Reduzir o uso de chuveiro elétrico e ar-condicionado.

Essas práticas ajudam não apenas a conter os gastos da família, mas também a preservar os recursos naturais e aliviar a pressão sobre o sistema elétrico nacional.

Redação

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