Bazar Solidário da Fundação Padre Gabriel acontece no North Shopping até 14 de fevereiro
Importação da borracha desafia produtores da região
Barretos está entre as principais regiões com plantio de seringueiras do Brasil, sendo a segunda maior produtora de borracha do Estado de São Paulo, que corresponde a 56% da produção nacional, segundo o Ministério da Agricultura. Para o produtor Paulo Fernando de Brito, a seringueira é um bom negócio e tem futuro promissor, apesar de estarmos num momento ruim.
“A seringueira depende muito do crescimento do país, porque o principal destino da borracha é a fabricação de pneu. Então, se vende menos automóveis, consequentemente compra-se menos borracha e se paga menos ao produtor.” – destaca Brito. Outra grande dificuldade que o produtor enfrenta é a importação de borracha natural de países do sudeste asiático como Malásia, Indonésia, Tailândia e Vietnã. “O baixo custo salarial destes países se juntam à falta de preocupação ambiental e social.” O Brasil produz apenas um terço da demanda.
A média do quilo do coágulo retirado das árvores é atualmente R$ 2,20 e chegou a R$ 4,20 há nove anos. O látex brasileiro tem 12% de taxação com ICMS, enquanto a borracha asiática tem imposto de 4%.
Segundo Brito, Barretos tem pelo menos 1,6 milhão de pés de seringueira e na região administrativa são quase 7 milhões. O Estado de São Paulo produz em torno de 200 mil toneladas de coágulo. A região possui usinas de beneficiamento de borracha em Colina e Olímpia.
Fonte: Igor Sorente e Aquino José/ Seven Press