Desigualdade e ação social da Igreja foram os temas propostos no terceiro dia do Congresso Internacional da Igreja Católica
Na manhã desta sexta-feira (21), as palestras apresentadas no III Congresso Internacional de Doutrina Social da Igreja, realizado no UNISAL, campus Santa Teresinha, em São Paulo, abordaram temas como cidadania, minorias e questões de gênero.
De maneira geral, os palestrantes defenderam que a Doutrina Social da Igreja é viva, dinâmica e acompanha as necessidades de mudanças e adaptações para atender os Direitos Humanos, partindo do princípio de que em cada pessoa há uma dignidade intrínseca.
Para o Padre Marcial Maçaneiro, Doutor em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana, de Roma, na Itália, as reflexões sobre os Direitos Humanos precisam ser aplicadas pela Igreja com um olhar de acolhimento e socorro para o ser humano, independentemente de ser, ou não, um cidadão. “No Brasil muitos olham para o imigrante como se ele fosse um criminoso, mas ele é vítima. Os Direitos Humanos precisam resgatar a proteção jurídica de quem não é cidadão, e que não é criminoso só por não ter cidadania registrada.” – observa.
A Declaração dos Direitos Humanos, que completa 70 anos em 2018, tem norteado todos os assuntos durante o Congresso, com o tema “Os Direitos Humanos à Luz Da Doutrina Social da Igreja. Diante da globalização da indiferença, a alternativa é humana.