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Maria Inácia fala sobre ponte do Rio Velho em Colômbia
Em entrevista ao programa “Café com Prosa”, com Raphael Dutra na Rádio Jornal, a bióloga e coordenadora da Defesa Civil de Colômbia, Maria Inácia, falou um pouco sobre a situação da ponte do Rio Velho, que algum tempo atrás sofreu um desabamento, onde gerou vários problemas para os munícipes da cidade. “O Rio Velho, é um dos rios que eu mais batalho para proteger, porque ele é um dos locais que obtém a maior concentração de fauna e flora. Este rio, por ser uma área de várzea, ele isola uma área do município de Colômbia, que fica entre o limite da rodovia e a região do Limoeiro, Adolfo Pinto etc. Então toda aquela região para a pessoa ter acesso à rodovia, só tem duas pontes, que é uma que dá sentido à estrada da Fazenda Continental e a outra que dá acesso à região de Adolfo Pinto e Vitória, e quando não se tem acesso a esses dois trajetos, a outra opção é apenas pelo Brejinho.” – explica.
A bióloga diz que um dos fatores que contribuiu para o desabamento desta ponte, foi o desequilíbrio ambiental, pois um produtor rural plantou um capim exótico, que é de origem do país da Angola. “Então essa planta começou a se alastrar por toda a margem do Rio Velho e começou a tapar uma tubulação. Acumulou uma grande quantidade de vegetação aquática e a chuva, onde ocorreu o desabamento desta ponte.”
Depois do desabamento
Maria Inácia, também falou dos procedimentos que foram feitos após o desabamento, começando pela interdição do local. “Após o desabamento, nós interditamos o local por seis meses, onde causou transtornos e prejuízos econômicos para a região. Com a ponte danificada, os produtores da região precisaram dar uma volta por outra estrada, no qual a prefeitura de Colômbia reconstruiu essa passagem que já está liberada há cerca de quatro meses.”
Disse que em relação a ponte, ela tentou pleitear uma nova através da Defesa Civil, porém houve alguns empecilhos, e hoje a prefeitura está reconstruindo essa ponte. “Já está sendo feito um aterro, aumentou a quantidade de tubulações da ponte, para aumentar a vazão.” – aponta.