Jesus prega desconstrução do racismo e violência de gênero

 Jesus prega desconstrução do racismo e violência de gênero
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O racismo, a violência de gênero contra a mulher em todas as suas formas, devem ser desconstruídos pela sociedade, afirmou a barretense Rosangela de Jesus, durante palestra no Congresso da Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores da Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social, realizado no último fim de semana, em Serra Negra (SP). Para uma plateia superior a 2 mil pessoas, ela defendeu a igualdade de oportunidades e direitos como seres humanos para além da condição de raça, cor e gênero.

Rosângela de Jesus destacou que gênero e raça são fatores que contribuem para estruturas de poder e a dinâmica das relações em nossa sociedade. Lembrou que são desiguais as relações de poder entre homens e mulheres. Frisou que o sexismo está associado ao machismo que determina para as mulheres qual é o seu espaço.

A barretense observou que o estereótipo de beleza estigmatiza a mulher negra numa lógica racista e sexista. A negra é considerada “anti-musa” e isso afeta a mulher em vários aspectos, tanto na vida profissional, social, econômica e afetiva. Este quadro leva a solidão estrutural, salientou.

Rosângela de Jesus condenou a violência racial, tanto física como psicológica, que deixa graves sequelas. Observou que no imaginário social há uma desvalorização da mulher. Lembrou que o turismo sexual para atender as fantasias em relação ao exótico “as vezes passa desapercebido” da sociedade. Recordou que o assédio está presente na cultura de nossa sociedade. E frisou que a mulher negra tem que construir sua identidade para ser protagonista na sociedade.

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Redação

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