Vereador Nestor Leonel cobra providências sobre irregularidades no Recinto Paulo de Lima Correa
Professores da rede estadual poderão suspender aulas dia 22
Os professores paulistas aprovaram uma campanha de mobilização com indicativo de greve para o dia 22 de setembro, quando será realizada uma nova assembleia. Sem reajuste há 25 meses, eles contestam também a possibilidade de reforma da Previdência, como vem sinalizando o presidente interino Michel Temer (PMDB).
“Eu acredito que a greve será inevitável”, disse a presidente da APEOESP (Sindicato dos Professores no Ensino Oficial / SP), Maria Izabel Azevedo Noronha. “Nós não temos nada na mesa e não vamos aceitar um novo zero de reajuste.” – completa. No ano passado, os professores mantiveram 92 dias de greve, mesmo sofrendo cortes de salário.
Até agora, nenhuma negociação efetiva vem ocorrendo entre professores e a Secretaria Estadual da Educação. “Eles agora argumentam que é preciso esperar a renegociação das dívidas dos estados, que tramita no Congresso Nacional. Toda hora tem uma desculpa diferente e o nosso salário vai sendo arrochado.” – disse a sindicalista.
Os professores reivindicam reajuste de 16,6%, para recompor apenas a perda inflacionária dos últimos dois anos, e a efetivação da meta 17 do Plano Estadual da Educação, que trata da equiparação dos vencimentos dos docentes às demais categorias que têm formação universitária.