Palestra e livro vão dar vida aos trilhos da Companhia Paulista na Estação Cultural em Barretos

 Palestra e livro vão dar vida aos trilhos da Companhia Paulista na Estação Cultural em Barretos
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Barretos tem uma boa parte de sua história e do seu desenvolvimento ligados a chegada dos trilhos da Companhia Paulista de Estradas de Ferro à cidade. Oficialmente, a estação da Paulista foi inaugurada no dia 25 de maio de 1909 e, de lá para cá, a história do município e da ferrovia caminharam juntas por décadas.

É com este foco que Rafael Prudente Correa Tassi vai ministrar a palestra “A ferrovia em Barretos e a tração elétrica”, agendada para o dia 29 de julho, às 19h30, na Estação Cultural Placidino Alves Gonçalves. Escritor e pesquisador, Tassi aproveitará a oportunidade para também lançar o livro de sua autoria – “Locomotivas elétricas da Companhia Paulista de Estradas de Ferro”.

A publicação faz um fiel relato da instalação do sistema de tração elétrica na Companhia, iniciado em 1920 e que atingiu, na região, a cidade de Rincão, na linha tronco. Embora a tração elétrica não tenha chegado a Barretos, o desenvolvimento da cidade foi um dos responsáveis pela impulsão do sistema na empresa, que também beneficiou a circulação dos trens de passageiros, que atingiam a capital com mais rapidez.

Frigorífico

Com a instalação da Companhia Frigorífica e Pastoril, depois Frigorífico Anglo, em Barretos – que demandava grande quantidade de carne e de bovinos com destino a São Paulo e ao porto de Santos, a Companhia Paulista de Estradas de Ferro achou por bem investir em locomotivas elétricas mais possantes para atender com rapidez a necessidade do cliente. 

Este foi um dos motivos que levou a ferrovia a adquirir, em 1929, quatro locomotivas modelos Box, de grande potência e velocidade, engatadas nos trens de cargas a partir de Rincão – o trajeto de Barretos até esta cidade era feito pela tração a vapor.

O livro

Uma viagem no tempo ilustrada com fotos em preto e branco e coloridas que remete à “época de ouro” da antiga Companhia Paulista de Estradas de Ferro, ou, para os apaixonados, simplesmente Paulista. Assim pode ser definido o livro Locomotivas Elétricas da Companhia Paulista de Estradas de Ferro.

Além de ser muito rico em detalhes técnicos, operacionais e históricos, o livro traz também curiosidades. Uma delas retrata como uma locomotiva elétrica recém-lançada pela General Eletric do Brasil, em 1968, ganhou o apelido de “Vandeca”, em homenagem a cantora Wanderléa, da Jovem Guarda.

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Redação

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