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Dores musculares ou lesão? Saiba como identificar!
Sabia que seu corpo fala? Você consegue entender e diferenciar quando há dor muscular tardia ou quando é uma lesão por sobrecarga?
Você acordou bem, descansado, foi à academia, treinou com vontade, saiu sentindo que o treino rendeu. Mas no dia seguinte, bum! A dor vem como um lembrete de que você tem músculos até onde nem lembrava. Mas aí vem a dúvida: será que isso é só dor muscular ou estou lesionado?
Calma aí… vamos te ajudar com isso agora. Porque saber ouvir o seu corpo é importante! E ignorar os sinais dele, por outro lado, é pedir pra parar no ortopedista.
A dor boa
Sim, existe a dor que é sinal de vitória, de satisfação, de dever cumprido! É aquela dorzinha que aparece de 12 a 48 horas após o treino e some sozinha em 2 a 5 dias. É a famosa dor tardia, significa que a musculatura está se adaptando ao esforço. Está se fortalecendo. Você está evoluindo!
A dor muscular tem suas características: é comum ser difusa, parece um incômodo generalizado na região trabalhada, tipo “ai, tô todo travado”. Mas se você consegue se alongar, mexer e respirar fundo, tá tudo certo. Essa dor é sua amiga.
A dor ruim precisa de atenção!
Claro que existe vários “tipos de dores” quando falamos de exercícios. A dor de lesão, por exemplo, surge de repente, em um ponto específico, tipo uma facada, te impedindo de fazer o movimento e, em muitos casos pode ser incapacitante.
Portanto, fique sempre atento, pois pode ser lesão. Principalmente se vier acompanhada de sinais e sintomas como:
- Inchaço;
- Calor local;
- Hematoma (roxo);
- Dor aguda ao toque ou ao tentar mover.
Nessa hora, nada de exagero, nada de “vou treinar por cima”, ou “só mais um agachamento”. NÃO! Você precisa de pausa, gelo, avaliação profissional e, em muitos casos, fisioterapia.
O problema é que muita gente só procura o fisioterapeuta quando já está em uma situação mais grave.
Sabe por quê? Porque confundem dor muscular com lesão. Porque acham que treinar até cair seja necessário e que é a única maneira de se obter resultados positivos. Porque não foram ensinados a ouvir e respeitar o corpo e acabam machucando-o, sobrecarregando a máquina.
Quer um conselho de quem já viu muita gente travada, sem conseguir ao menos colocar a meia? Não brinque com dor! Não ignore. Aprenda a distinguir a dor da evolução da dor do alerta. E, se tiver dúvida: pare, coloque gelo, procure orientação.
Lembre-se: a dor que educa é uma. A dor que avisa o limite é outra. E ignorar isso é negligenciar sua saúde, sua performance e sua autonomia.
Seu corpo fala. Ouça ele antes que ele grite.
Com saúde e propósito.
Yuri de Santis é fisioterapeuta. (CREFITO-3 240236-F)