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Homem com H’ transforma Ney Matogrosso em manifesto vivo de liberdade, sensualidade e resistência
“Homem com H”, de Esmir Filho, é a obscenidade e a visceralidade da arte em sua forma mais vibrante. Não há concessões: o filme é cru, intenso, sensual — uma explosão de liberdade encarnada no corpo e na voz de Ney Matogrosso. Ele não conta uma história, ele a encena com fúria e beleza, misturando carne, suor e purpurina num espetáculo que é, ao mesmo tempo, provocação e poesia.
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A nudez, aqui, não é detalhe: é manifesto. O corpo de Ney é arma, palco e protesto. Cada cena que desafia a censura carrega um gesto de resistência — um desaforo aos padrões morais e artísticos. O filme não se esquiva do desejo, do sexo, da política do corpo. Pelo contrário, mergulha neles com coragem rara e necessária.
Apesar da força visual, o filme também emociona. As dores íntimas, os amores trágicos, a solidão da fama e o peso da rejeição compõem um retrato sensível e arrebatador. É um filme emocionante, encantador, envolvente e espantoso.
E, mesmo assim… me faltam adjetivos para descrevê-lo. Homem com H é mais que cinema: é uma experiência sensorial e política. Um grito de liberdade que se sente no peito — e que ecoa muito depois do fim.
Ano de produção: 2025
Estreia: 1 de maio de 2025
Duração: 129 minutos
Onde assistir: Netflix