Casa da Agricultura enfrenta desafios para atender agricultores familiares e combater queimadas em Barretos

 Casa da Agricultura enfrenta desafios para atender agricultores familiares e combater queimadas em Barretos

Rolando Salomão concedeu entrevista na Rádio Jornal FM

A Casa da Agricultura de Barretos desempenha um papel essencial na assistência técnica aos agricultores familiares da região, mas enfrenta desafios significativos devido à escassez de profissionais. Segundo Rolando Salomão, que participou do “Programa Café com Prosa” na Rádio Jornal, apesar de estarem abertos para atender a todos os produtores, o foco principal é o agricultor familiar, ou seja, aqueles com até 88 hectares de terra, uma área que ainda é considerável.

No entanto, o atendimento está comprometido pela falta de técnicos disponíveis. “Atendemos 1.500 propriedades com apenas dois técnicos, o que significa praticamente uma visita por ano”, comenta Rolando, destacando a dificuldade de prestar um suporte mais frequente e eficaz aos agricultores.

A Casa da Agricultura também tem papel importante na orientação em casos de incêndios, registrando ocorrências e fornecendo declarações de conformidade, essenciais para que os produtores possam acessar financiamentos e outros serviços. Além disso, estão envolvidos em projetos como o ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta), que busca implementar práticas sustentáveis na produção agrícola, apesar das dificuldades causadas pela estiagem prolongada.

Importância da agricultura familiar
Durante a conversa, Rolando também falou sobre a importância da COOPBAR (Cooperativa de Produtores Rurais de Barretos e Região), formada majoritariamente por agricultores familiares. Criada em 2010, a cooperativa tem desempenhado um papel vital na venda de produtos para a alimentação escolar, não apenas em Barretos, mas também em cidades vizinhas como Colômbia, Colina e Jaborandi.

A cooperativa oferece estabilidade aos produtores, que podem vender seus produtos por preços preestabelecidos durante um período de contrato, garantindo uma renda complementar. “Não é algo que vai enriquecer o produtor, mas é uma garantia de estabilidade que permite a participação de mais produtores”, afirma Rolando.

Igor Sorente

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