Rádio faz parte do cotidiano de 79% da população brasileira, diz pesquisa
Rapidez, facilidade e custo menor fazem com que PIX seja usado pela maioria dos pequenos negócios
Rapidez, facilidade e custo menor são os principais motivos para a maioria dos pequenos negócios ter incorporado o PIX na sua rotina de recebimento, segundo pesquisa realizada pelo Sebrae-SP. De acordo com o levantamento, 94,5% dos Microempreendedores Individuais (MEIs) utilizam o PIX. Entre as micro e pequenas empresas (MPEs), 73,2% usam esse meio de recebimento.
Para 56,4% dos MEIs, a rapidez é o principal benefício do PIX, razão apontada por 76,2% das MPEs. No caso dos MEIs, a facilidade oferecida para o cliente é o segundo benefício mais relevante, sendo citado por 43,7% dos entrevistados. Para 27,3% das MPEs, a segunda vantagem mais mencionada é a redução de custos, considerado significativo por 23,6% dos MEIs.
“O PIX foi amplamente adotado no mercado porque é muito prático, ágil e está disponível 24 horas por dia, dispensando cartão e dinheiro vivo. Além disso, os custos reduzidos acabam fazendo com que ganhe a preferência do varejo na hora da venda, que chega a oferecer descontos nessa operação”, afirma o consultor do Sebrae-SP, Pedro Gonçalves.
Entre os 5,1% dos MEIs que não utilizam o PIX para receber, o principal motivo para isso é o uso de outras formas (49,4% deram essa justificativa).
No caso das 21,3% das MPEs que não usam o PIX, o maior motivo, citado por 70,6% delas, também é o recebimento por outros meios, como depósito em conta, boleto, duplicata, transferência.
Porcentual das vendas
O PIX responde por uma parcela de 20% a 60% das vendas de 60,9% dos MEIs. Já 23,1% recebem mais de 60% a 100% e 15,8% recebem até 20%.
No caso das MPEs, o PIX responde por até 20% dos recebimentos de 44% delas; de 20% a 80% de 37,4% e mais de 80% de 6,6% delas.
Criado pelo Banco Central em novembro de 2020, até o final de outubro de 2023, o PIX tinha 161 milhões de usuários entre pessoas físicas e jurídicas no Brasil.
A pesquisa
A pesquisa foi realizada em setembro de 2023 por meio de entrevistas por telefone, com a colaboração da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). Foram consultadas 1,7 mil MPEs e 1 mil MEIs.