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Obesidade é um grande fator de risco de infarto, afirma médico
“Os barretenses tem um coração bom, porém a falta da propagação da prevenção, é um dos problemas preocupantes na cidade”. Essa é a fala do médico cardiologista Uebe Chade Rezek, durante sua participação ao programa Café com Prosa, com Raphael Dutra.
Ele enfatiza que doenças cardiovasculares são responsáveis por um grande número de mortes no Brasil e no mundo. Apesar de Barretos contar com bons serviços médicos, incluindo o Sistema Único de Saúde (SUS) e profissionais particulares, o médico enfatiza a falta de adesão da população às medidas preventivas e acompanhamento médico em relação a essas doenças.
Trajetória
Desde jovem, Uebe Chade revela que teve a influência positiva de seu tio, Uebe Rezeck, um médico respeitado e político influente na região de Barretos, além de proprietário de um dos maiores hospitais locais. “Um dos fatores importantes para que eu ingressasse na área da saúde, foi a convivência e a influência de meu tio Uebe Rezeck”, revela.
Atualmente, Uebe Chade atua em quatro áreas da medicina, incluindo UTI, pronto-socorro, enfermaria de cardiologia, hemodinâmica e cardiologia intervencionista. Ele também revelou o futuro serviço de hemodinâmica e cardiologia intervenção no hospital São Jorge, que tem previsão de funcionamento em agosto.
“Os atendimentos devem acontecer em breve. As obras estão nos momentos finais e está previsto para ser inaugurado já no próximo mês, em agosto”, diz.
Fatores que encadeiam o infarto
Questionado pelo apresentador, Raphael Dutra, o médico chamou a atenção para a questão do excesso de peso e destacou a obesidade como um importante fator de risco para o infarto, juntamente com outros fatores como genética, tabagismo, sedentarismo e diabetes, que também contribuem para o aumento dos problemas cardíacos e hipertensões.
A saúde mental, que afeta o coração
Sendo um dos assuntos mais comentados durantes os últimos anos, após e durante a pandemia de COVID-19, a saúde emocional, pode desencadear um problema cardiovascular. Ele ressalta que problemas emocionais, como ansiedade e depressão, podem desencadear condições cardíacas mais graves, como o infarto.
“Os efeitos da ansiedade e depressão, influência na pressão alta, no coração, na insuficiência cardíaca. Por exemplo, crises de ansiedade, pode desencadear um infarto, assim como uma crise de depressão”, explica.
Da medicina, para política?
Ao ser questionado sobre uma possível incursão na área política, o cardiologista descartou a possibilidade no momento e diz que continuará mantendo o foco em sua carreira na medicina.
“No momento eu estou focado apenas na minha área de atuação, por mais que eu tenha influencia familiares na política. Eu sempre que posso, estudo e procuro saber mais sobre a política, pois é um assunto que todos deveriam saber pelo menos o básico, mas ingressar nesta área, no momento não é do meu interesse”.