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Psicólogo alerta para sinais de suicídio e dá orientações
Se a pessoa está se isolando, mais retraída e o comportamento está diferente do usual ela pode estar precisando de ajuda. Essa é a análise do psicólogo Victor Magalhães e explica que nessa hora, o melhor é tentar conversar. “Às vezes é uma angústia, uma dor que a pessoa não consegue falar sobre isso.” – destaca.
Para o psicólogo, não é possível traçar um perfil do possível suicida. Alguns transtornos mentais como ansiedade e depressão e o uso abusivo de drogas, lícitas e ilícitas, podem ser catalizadores desse comportamento e, por isso, merecem ser observados com mais atenção.
Sintomas
A primeira informação importante que cabe ressaltar é a de que nem todas as pessoas que se matam ou pensam em tirar a própria vida estão deprimidas. “Há pessoas que se deparam com a crise após alguma frustração.” – frisa.
Há também o paciente que apresenta o chamado episódio misto do transtorno afetivo bipolar, o qual manifesta pensamento acelerado, discurso eloquente, explica os assuntos que aborda com detalhes e, pode se apresentar com um humor contagiante e dar a falsa impressão de que está feliz. “O paciente se mostra triste e não tem mais prazer em atividades que antes lhe eram agradáveis. Pode apresentar dificuldade para dormir; despertar no meio da madrugada e não conseguir retomar o sono; ou, pelo contrário, dormir durante longos períodos.” – explica Magalhães.
Ressalta ainda que tais pacientes podem também apresentar alterações do apetite, passam a comer demais ou deixam de comer. Muitos que sofrem de depressão apresentam dores pelo corpo.
Para Magalhães, quanto mais cedo ocorrer a intervenção de um psicólogo, maiores são as chances de evitar o suicídio.
Onde procurar ajuda
CVV – telefone 188 – voluntários oferecem apoio emocional gratuito.
Ambulatório de Saúde Mental – Avenida 17, 1152, Centro, Barretos | Rua 20, 905, Centro, Guaíra
Fonte: Igor Sorente/ Seven Press