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Sessão de Abertura do processo de canonização do padre André Bortolameotti será quinta-feira
A sessão de abertura do Processo de Canonização do padre André Bortolameotti será aberta quinta-feira (8) às 10h00 no auditório da Cúria Diocesana de Barretos.
Na solenidade os membros do Tribunal da Causa, o bispo diocesano Dom Milton Kenan Júnior, a postuladora da causa Lucila Castro e o vice-postulador padre Costante Gualdi farão o juramento em que prometerão cumprir fielmente o dever, de guardar segredo, e de não fazer nada que limite a liberdade das testemunhas que serão ouvidas durante o processo.
Segundo a postuladora, durante a sessão ela entregará aos membros do tribunal um elenco de cerca de 50 testemunhas brasileiras e 20 testemunhas italianas que deverão ser ouvidas. “O bispo da Diocese de Trento deverá constituir um tribunal naquela cidade para que as testemunhas italianas sejam ouvidas.” – explicou o bispo.
O Tribunal da Causa de Canonização será constituído por padre Raphael Morais, que será o Delegado Episcopal, padre Thiago Reis que será o Promotor de Justiça, Fernando Rabelo que será o Notário Atuário, e por Matheus Silva que será o Notário Adjunto. A missão deles será ouvir, então, os testemunhos das cerca de 50 pessoas que moram no Brasil e conviveram com o sacerdote que, a partir de então, será chamado de Servo de Deus, o primeiro título que o candidato à canonização recebe até ser declarado santo pela Igreja.
O objetivo do processo em questão é o de colocar às claras a vida, as virtudes, a fama de santidade e de sinais, graças e milagres ocorridos por intercessão de padre André.
Na manhã de terça-feira (6) os membros da Equipe Histórica farão também o juramento. Integram a equipe o padre Ângelo Fornari, da Congregação de Jesus Sacerdote – a mesma que o padre André pertencia, João Francisco Teixeira, Fernando Haruki Ondani e Aparecida Fátima Simão de Lima Araújo.
O pedido para o início do processo de investigação das causas heróicas do presbítero foi enviado ao Vaticano em outubro do ano passado e a Congregação da Causa dos Santos enviou ao bispo diocesano o parecer favorável ao processo, a carta “Nihil Obstat” (Nada Consta), datada de 16 de junho.