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Mais de 100 profissionais de saúde recebem treinamento para combate à hanseníase em Barretos
A Secretaria Municipal de Saúde de Barretos promoveu, nesta quarta-feira, 8, um treinamento para mais de 100 profissionais, incluindo enfermeiros e agentes comunitários de saúde. O objetivo é capacitar a equipe para realizar a busca ativa de pacientes com sintomas de Hanseníase, uma ação que ganha destaque durante o Janeiro Roxo, campanha nacional de combate à doença.
Foco na Prevenção e Diagnóstico Precoce
A médica Natália Martins de Souza, do Ambulatório de Doenças Infectocontagiosas, explicou a importância de identificar precocemente os sintomas da Hanseníase e encaminhar os pacientes para avaliação nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Se a suspeita for confirmada, o tratamento gratuito pode ser iniciado, reduzindo o risco de incapacidades permanentes. “O tratamento precoce diminui a chance de sequelas a longo prazo”, destacou Dra. Natália.
A técnica de enfermagem Deusleny Francisco da Silva, com mais de 30 anos de experiência no atendimento a pacientes com Hanseníase, também contribuiu no treinamento. Ela ressaltou que os sintomas da doença podem variar e que os agentes de saúde precisam estar atentos aos sinais, como manchas, alterações de sensibilidade, formigamento ou perda de força muscular.
Multiplicadores de Conhecimento
O treinamento buscou preparar os profissionais para compartilharem informações com colegas e famílias atendidas. “Com amor e clareza, dialogando com as famílias, os agentes poderão ajudar muitas pessoas, não só no combate à Hanseníase, mas também na prevenção de outras doenças”, afirmou Deusleny.
A agente de saúde pública Sueli Aparecida Lopes Pereira, que atua no Derby Clube, elogiou a iniciativa. “A busca ativa é essencial. Já atendemos casos em que a Hanseníase foi descoberta porque o paciente não sentia que perdia o chinelo. Após o diagnóstico, ele iniciou o tratamento e teve boa recuperação”, contou.
Avanços no Diagnóstico
Agora, além do acompanhamento médico, a rede municipal conta com um teste rápido para familiares de pacientes diagnosticados. Esse acompanhamento dura até cinco anos, garantindo o controle da transmissão.