Baixa vacinação contra pólio em Barretos preocupa Rotary

 Baixa vacinação contra pólio em Barretos preocupa Rotary

A campanha de vacinação chamada “End Polio Now”, está rodando todo o Brasil durante o mês de outubro. Buscando erradicar com a poliomielite no mundo, o objetivo é divulgar a importância da vacinação em crianças de 0 a 5 anos. O presidente do Rotary Club de Barretos, Paulo Fernando Mazer, vê com preocupação os números da imunização em Barretos. “O sucesso da campanha depende exclusivamente de os pais levarem os filhos para tomarem a vacina.” – destaca.
A Secretaria Municipal de Saúde informou nesta segunda-feira (19) que vacinou apenas 24,64% do público alvo. A meta é vacinar 5.629 crianças, mas aplicou apenas 1.387 doses, tendo percorrido mais da metade do mês.
Mazer lembrou que o Rotary encampa a bandeira contra a poliomielite (paralisia infantil) há quase 40 anos. “O nosso dever é conscientizar os pais a levarem seus filhos para vacinação. O vírus está controlado no Brasil, só falta a erradicação no Paquistão e Afeganistão, mas a luta continua. Não pode parar, enquanto existir focos da doença no mundo, não podemos baixar a guarda.” – explica.
O rotariano teme a volta do vírus ao Brasil com a baixa procura pela vacinação. “Se deixar de vacinar há grande risco do vírus voltar. Não podemos jamais permitir que esta doença volte a invadir nosso país causando a morte de nosso crianças ou em muitos casos deixando elas aleijadas.” – ressalta.
O dia mundial de combate à pólio é comemorado sábado (24).
Todas as UBS (Unidades Básicas de Saúde) e Postão estão abertos de segunda a sexta das 8h00 às 17h00 para a vacinação.

Sequelas e morte
Além de causar sequelas permanentes em alguns casos, o vírus pode levar o paciente à morte. A poliomielite é uma doença causada pelo vírus poliovírus e acomete com maior frequência as crianças, mas também pode atingir os adultos. A transmissão ocorre pela ingestão da água e alimentos contaminados ou em contato com secreções como gotículas expelidas ao falar, tossir e espirrar.
A maioria dos infectados apresenta poucos sintomas que são parecidos com os de outras doenças virais ou semelhantes às infecções respiratórias como gripe (febre e dor de garganta ou infecções gastrointestinais como náusea, vômito, prisão de ventre, dor abdominal e diarreia.
Além de bons cuidados com a higiene e saneamento básico, a melhor prevenção é através da vacinação que é feita com dois, quatro, seis meses e com reforço aos 15 meses, e outro entre 4 e 6 anos idade. Mesmo durante a pandemia de Coronavírus é indicado que as crianças mantenham as vacinas em dia.

Igor Sorente

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