Buracos no asfalto persistem como desafio crônico em Barretos
Compromisso é tirar a dor do paciente, diz Mussa em relação a Henrique Prata
Mussa Calil Neto tem a convicção de que Henrique Prata toma decisões amargas para garantir o funcionamento da Fundação Pio XII. “Se o Hospital vai ficar devedor no banco, ele não quer saber. O Henrique quer tirar a dor da pessoa porque o câncer não espera.” A afirmação foi dada durante exposição e questionamentos na sessão ordinária de 24 de abril na Câmara Municipal de Barretos.
De acordo com Mussa, a conta mensal da Fundação Pio XII é de R$ 70 milhões e Henrique Prata amanhece no dia 1º preocupado em pagar os funcionários e garantir os atendimentos. “Ele recebe menos de R$ 40 milhões. Portanto, tem um déficit mensal de mais de R$ 30 milhões mensais. Quem é que dorme sabendo que precisa arrumar tudo isso no fim do mês para pagar a conta?” – explica. Salientou que o déficit é sanado através dos voluntários que fazem leilões, shows, dentre outros.
O secretário municipal de saúde relatou que Henrique Prata tem o “coração bem humano” e é capaz de perder arrecadação para amenizar o sofrimento de pacientes. Contou que sabendo que um paciente deveria fazer um procedimento 30 vezes, mas que existia um outro método que poderia fazer apenas um procedimento, optou por apenas um procedimento. Explicou que o SUS paga por procedimento realizado e o Hospital deixou de receber por 29. “O dinheiro não move a saúde nem o coração dele.” – aponta.
Mussa lembrou que quando era presidente da Associação Os Independentes e levou a Festa do Peão do Recinto Paulo de Lima Correa para o Parque do Peão, Henrique Prata garantiu que completava financeiramente caso faltasse dinheiro. Portanto, “é pela causa, não pelo dinheiro”, acrescentou para exemplificar o que é praticado na Fundação Pio XII.
“A Santa Casa não dá lucro.” – acrescenta Mussa. “Fizemos uma campanha no passado chamada “Santa Causa” no qual arrecadamos mais de R$ 500 mil. Não precisa ser político para fazer campanha. Muita gente critica o Henrique, mas não sabe a dor que ele sente quando passa em frente ao banco sabendo que está devendo uma nota preta.” – disse.
Para o secretário municipal de saúde, Henrique Prata tem esse compromisso em manter a saúde funcionando para tirar a dor do paciente.