“Escola sem partido” é criticada durante passeata em Barretos
ME DÊ LICENÇA, CENSURA
Uma das músicas apresentadas no II Festival de Música Popular Brasileira da FEB (hoje, UNIFEB) era intitulada “Me dê licença, censura”. A composição é de autoria de Bene Brasil, que também concorreu com “Vida de parlamentar”. Trecho da letra dizia “enquanto tiver cavalo, Maluf não anda a pé”. As politizadas canções nada ganharam. Dez músicas disputaram a final no dia 16 de setembro de 1984. O júri considerou Maria Cristina Peroni a melhor interprete e a revelação do festival. Ela recebeu Cr$ 100 mil ao entoar “Ilha”. Ana Maria Souto de Oliveira mostrou “Dueto” e ficou em terceiro lugar. A jovem faturou Cr$ 100 mil, mais Cr$ 50 mil pelo melhor arranjo. O melhor conjunto do festival interpretou “Cenas de um Carnaval”, de Mussa Calil Neto e Marcelo Murta. Eles receberam Cr$ 200 mil pelo segundo lugar. O mineiro Richardson Hermeto, de Cruzília (MG), faturou a disputa musical com “Carrossel de Areia”. Ele recebeu prêmio de Cr$ 500 mil. Show de Celso Miguel encerrou as três noitadas da festa.
UMA GUARIBADA NO CALÇADÃO
Projetos estão sendo estudados para uma reforma no Calçadão de Barretos. Os comerciantes da área central da cidade reivindicaram a melhoria à Prefeitura.
TEM GENTE NA FILA
O secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, André Peroni Ângelo, aposta para breve a instalação de novas empresas no município, aumentando a oferta de empregos. “O trabalho é moroso”, admitiu.
PARADA DO BONDÃO
A Prefeitura de Barretos estuda a possibilidade de fazer um terminal de ônibus urbano na Praça Francisco Barreto.
SÓ FALTAM AS VOZES DO ALÉM
Aumenta no município o coro dos vivos que estão insatisfeitos com a situação do cemitério municipal. Não faltam reclamações de todo o tipo. Os mortos permanecem quietos, por enquanto.
O FOLDER DO MBL
O presidente do MBL (Movimento Brasil Livre) local, Renato Guedes, distribuiu para os vereadores presentes na última sessão ordinária do Legislativo, um folder contendo explicações do movimento na defesa do programa “Escola Sem Partido”.
A CRÍTICA NA FAIXA SINDICAL
No ato do Grito dos Excluídos, organizado pela Igreja Católica, em Barretos, a APEOESP levou uma faixa criticando o projeto que propõe a instalação no município do “Programa Escola Sem Partido”. Líderes do Sindicato dos Professores estão atentos a tramitação da lei apresentada pelo vereador Raphael Oliveira (PRP)
APUROS PARA OS POLÍTICOS
O imbróglio do Centro de Excelência em Equitação no Recinto Paulo de Lima Correa foi lembrado na abertura do Grito dos Excluídos, merecendo vaia dos participantes.
MOÇÃO DE REPÚDIO
O vereador Carlão do Basquete (PROS) apresentou moção de repúdio contra as privatizações das empresas estatais Petrobrás e Eletrobrás.
MOÇÃO DE APOIO
Câmara Municipal aprovou requerimento do vereador Paulo Correa (PR) propondo moção de apoio à proposta de renovação antecipada do contrato de concessão da malha ferroviária paulista que estabelece o aporte de novos investimentos e a reativação do ramal Ferroviário Pradópolis, Barretos, Colômbia.
COM O FOCO NA CULTURA
A reativação do Conselho, a elaboração de um plano municipal e a constituição do Comitê Gestor do Fundo de Cultura foram solicitações efetuadas pela vereadora Paula Lemos (PSB) ao executivo barretense.
UMA SOPA DE DINHEIRO
Aumento salarial para as merendeiras foi solicitado pelo vereador Otávio Garcia (DEM).
UM POSTINHO PARA O MINERVA
A instalação de uma Unidade Básica de Saúde no Residencial Minerva foi pedida pelo vereador Almir Neves (PSDB).
DICA DE LEITURA
Sugestão de leitura da semana é “Pensar bem nos faz bem!”, volumes 1 e 2, do filósofo Mario Sergio Cortela, publicado pela editora Vozes. O autor aborda temas como filosofia, religião, ciência, educação, família, carreira, convivência e ética.