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Governar, mas esquecer o passado

 Governar, mas esquecer o passado
  • Ronaldo Dutra é cientista político.

Caros leitores,

O tema que trago hoje é instigante e merece reflexão. Em nossa sociedade, é comum vermos líderes presos ao passado, seja para justificar a inércia, seja para criticar gestões anteriores. No entanto, governar exige um olhar atento para o futuro, focado no progresso e na busca de soluções para os desafios atuais.

No início de qualquer gestão, é fundamental encontrar o equilíbrio entre aprender com o passado e avançar sem se deixar paralisar por ele. A história deve servir de alicerce para decisões sábias, mas não ser um peso que impeça a evolução. Infelizmente, é recorrente vermos gestores e representantes apoiarem-se nos erros de administrações anteriores para justificar a falta de avanço, desviando-se da responsabilidade que lhes cabe.

Um líder comprometido com a boa governança precisa concentrar seus esforços no presente e no futuro, sem ficar refém das falhas passadas. O verdadeiro desafio é ter coragem para enfrentar os problemas e implementar soluções eficazes, sem recorrer a desculpas recorrentes. A insistência em olhar para trás pode condenar um município ou um país à estagnação por anos.

Governar é, acima de tudo, planejar e agir com responsabilidade, priorizando as necessidades da população e promovendo o bem comum. A gestão pública deve ser inclusiva, capaz de unir esforços e superar divisões, sem alimentar disputas que apenas retardam o desenvolvimento. Quando a administração se volta para soluções concretas e eficazes, cria-se um ambiente propício ao crescimento e à superação dos desafios.

O passado ensina, mas é o presente que constrói o futuro. Líderes que compreendem essa realidade têm maiores chances de deixar um legado positivo e duradouro.

Ronaldo Dutra

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