Em time que não ganha, se mexe muito

 Em time que não ganha, se mexe muito

Recordando um velho ditado popular: “Em time que está ganhando, não se mexe!”, estive refletindo sobre as constantes troca de cadeira no secretariado barretense, desde o início da gestão de Paula Lemos, em especial, as constantes trocas em relação à sua mãe, a senhora Graça Lemos. Causa-me a sensação que ela age com uma
“bombeira”, correndo a apagar incêndios sempre que necessário. E se isso tem acontecido na gestão, faz-me ponderar sobre as escolhas para as devidas secretarias do governo: são escolhas com qualificação técnica, ou escolhas elaboradas devido a acordos políticos eleitorais? Imagino a senhora prefeita dizendo: “Oh, mããããeee, me
ajuda aqui!”.


Acontece que, Graça Lemos já em sua terceira cadeira e até o momento, pouco se fez. Agora na secretaria de Agronomia e Meio Ambiente, o assoreamento na região dos lagos, até presente data não há movimentação alguma, visível à sociedade, na tentativa de solucionar o problema, e, principalmente, o mato continua a tomar conta da
cidade. Até esta semana conversando com algumas pessoas, não resisti, por ver constantemente cavalos e inclusive, algumas vacas em alguns bairros do munícipio, pastando tranquilamente e mencionei que deve ser um novo projeto de parceria Country público-privado para atrair turistas, entre a prefeitura da Estância Turística de Barretos e os proprietários dos animais, que levam os animais para pastarem, e os mesmos são bem alimentados, e auxiliam na manutenção de diminuição do mato, é o programa: “Meu Procotó feliz!”.


A entrega da recuperação de praças municipais é digna de todo reconhecimento. A praça Primavera ficou lindíssima, até essa semana, ao passar ao lado, vi crianças brincando, uma imagem digna de comercial de margarina, tomara, que sua conservação seja constante, uma vez que a grama em algum momento voltará a crescer e mato alto
não tem sido prioridade. Pode ser que o projeto “Meu Pocotó Feliz”, auxilie. Próximo aos brinquedos, com a movimentação constante das crianças, a grama poderá ser danificada, na praça do Bom Jesus, por exemplo, é pura terra, e com esse tempo seco, para alergia e demais doenças respiratórias é uma beleza. Inclusive os próprios brinquedos devem sempre ter manutenção. Espero que a praça Francisco Barreto fique linda, faço votos sinceros, pois Barretos merece, mas, ainda prefiro acreditar que a prioridade do município não deveria ser praças, e sim, o bem estar social das pessoas.

Turista não ficará muito tempo em praça tirando fotos. E o nosso turismo, até onde eu
saiba, faz menção ao estilo Country.


Estive esta semana na UBS Dr. Archimedes Machado, no bairro Pimenta, e é lamentável o estado dos assentos na sala de espera. Está certo que a população também não coopera, pela forma que se apoiam nelas, mas, a falta de manutenção é assombrosa, e pessoas idosas, mulheres grávidas, crianças, tem que se contorcerem para poderem
apoiar as costas. A realidade em outras UBSs que já estive também não é muito diferente. A maior reclamação geral do povo é a demora no atendimento devido ao baixo número de médicos disponíveis. Os profissionais (médicos, enfermeiros, agentes administrativos), até se emprenham e fazem o que podem, mas, é nítido a falta de todos
os recursos mínimos para um trabalho de excelência. A política adotada em relação ao pronto atendimento, de primeiramente ser direcionada tudo para a UPA, nunca vi com bons olhos, há sim demora no atendimento, uma vez que toda cidade é direcionada para lá. Não há profissional que consiga atender a toda a população com qualidade e
agilidade. Ou se dá a devida atenção à cada problema de saúde, ou, apenas “se benze” os munícipes e os manda pra casa com um frasquinho de dipirona. O secretário Mussa Calil tem se esforçado, sempre solicito quando pedido sua resposta à imprensa ele atende de imediato. Mas, ainda há o que se fazer.


Temo que novamente aconteça, o que a população já sabe que sempre acontece em ano eleitoral: como num passe de mágica, tudo funciona perfeitamente. Estamos há menos de um ano e cinco meses das eleições municipais. Ou seja, praticamente, dois anos e meio de (des)governo Paula Lemos, e a culpa, ainda é do Guilherme.

Tulio Guitarrari é formado em Filosofia, téc. Contábil e jornalista. E um humilde “Uber”, como alguns virão a dizer.

Redação

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