Frankenstein de Guillermo del Toro transforma o terror em uma história emocionante sobre dor, solidão e humanidade

O filme Frankenstein, dirigido por Guillermo del Toro, é uma obra que aborda o medo, o luto e a carência humana de forma poderosa e envolvente. A história reimagina o clássico de Mary Shelley com um olhar pessoal e emotivo, mostrando o cientista Victor Frankenstein (Oscar Isaac) e a criatura que ele cria — interpretada por Jacob Elordi — de maneira que nos toca tanto quanto assusta.

Del Toro já é consagrado por filmes como O Labirinto do Fauno e A Forma da Água, e aqui ele não foge desse estilo: transforma o horror em algo profundamente humano. A fotografia é impecável, com uma estética gótica que combina luz e sombra de forma visceral, e a performance de Elordi como a criatura revela delicadeza e vulnerabilidade mesmo sob maquiagem pesada.

A trama mergulha na ambição do criador e no sofrimento de sua criação, explorando não só monstros literais, mas também monstros internos — medo, culpa e abandono. As atuações de Oscar Isaac e o visual detalhado contribuem para uma experiência que é tanto trágica quanto visualmente deslumbrante.

No fim, Frankenstein não é apenas mais uma adaptação; é um filme que nos faz pensar sobre quem realmente é o monstro e o que significa ser humano. É pesado, belo e cheio de sentimentos contraditórios — e isso é exatamente o que o torna tão marcante.

Ficha técnica

• Título: Frankenstein
• Direção: Guillermo del Toro
• Roteiro: Guillermo del Toro (baseado no romance de Mary Shelley)
• Elenco principal: Oscar Isaac (Victor Frankenstein), Jacob Elordi (A Criatura)
• Gênero: Terror, drama, fantasia gótica
• País: Estados Unidos
• Duração: ainda não divulgada
• Classificação indicativa: a definir

Onde assistir

• Netflix

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