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“O Corvo”: o poema sombrio que transformou a dor em arte imortal
“O Corvo” (The Raven), escrito por Edgar Allan Poe em 1845, é um dos poemas mais célebres da literatura mundial — uma obra que sintetiza o gênio sombrio do autor e sua maestria em unir musicalidade, melancolia e terror psicológico. Narrado em primeira pessoa, o poema descreve a visita misteriosa de um corvo a um homem em luto pela morte de sua amada, Lenore. A ave, que só repete a palavra “Nevermore” (“Nunca mais”), torna-se símbolo do desespero e da impossibilidade de consolo.
O texto é construído com ritmo e sonoridade hipnóticos, que imitam o bater de asas e o peso da tristeza. Poe combina a métrica rigorosa com uma atmosfera gótica: o quarto escuro, o vento noturno, o visitante sobrenatural — todos elementos que criam uma sensação de crescente agonia. O corvo pode ser interpretado como um mensageiro da morte, uma projeção da culpa do narrador ou até uma manifestação do próprio luto.
“O Corvo” transcendeu o tempo e a língua. Sua influência se espalhou pela música, pelo cinema e até pela cultura pop: inspirou canções, adaptações teatrais e animações — de Os Simpsons a The Crow. É um poema que fala do medo humano mais profundo: o de perder e jamais recuperar.
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