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Profissionais da Segurança Pública de SP realizam segundo ato por valorização salarial
Profissionais da Segurança Pública do Estado de São Paulo realizaram a segunda manifestação para reivindicar reajuste salarial nesta quarta-feira (27). Representantes das polícias Técnico-Científica, Militar, Civil e Penal se reuniram na Praça Roberto Gomes Pedrosa, em frente ao estádio do Morumbi, e pretendiam seguir com o ato até o Palácio dos Bandeirantes, mas foram barrados por equipes da PM a pedido de João Doria.
O governador prometeu, desde a sua campanha, que os profissionais da Segurança Pública teriam os melhores salários do país, perdendo apenas para o Distrito Federal. No entanto, houve somente um reajuste de 5% no salário-base. “Nossa remuneração sofreu uma perda inflacionária desde 2011 que já chega a 80%. Não estamos pedindo nada além do que temos direito, que é a reposição decorrente das perdas inflacionárias. Esperamos que o governo esteja aberto ao menos a negociar um reajuste digno para o ano que vem, assim como muitos estados estão fazendo”, disse o presidente do Sindicato dos Peritos Criminais do Estado de São Paulo (SINPCRESP), Eduardo Becker.
É a primeira vez na história que todas as polícias se unem para lutar por uma pauta comum.
Após a manifestação ser bloqueada por um cordão de isolamento com motos e soldados da PM, para que ela não chegasse ao Palácio dos Bandeirantes, os manifestantes realizaram protestos no local e, em seguida, retornaram à Praça Roberto Gomes Pedrosa.
Também estiveram presentes no ato deputados estaduais, vereadores e outras entidades de classe, como a Associação de Oficiais Militares do Estado de São Paulo em Defesa da Polícia Militar (DEFENDA PM). A primeira manifestação dos profissionais da Segurança Pública aconteceu no último dia 15. Em novembro estão previstas novas ações.