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“Ódio”, da banda Luxúria: a dor que grita, o rancor que renasce


A música “Ódio”, da banda Luxúria, é um mergulho profundo em sentimentos de dor, raiva, culpa e transformação. Ela funciona quase como um diário íntimo cantado, onde cada estrofe revela uma ferida exposta, um trauma vivido, mas também uma fagulha de mudança. A imagem do “anjo que morreu de raiva” traduz com força poética a queda emocional da narradora — uma figura que tentou manter sua pureza, mas se despedaçou ao cair em um mundo que não a acolheu.
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A repetição de versos como “se eu não me matar, talvez eu peça ajuda para voltar” e “esse meu ódio é o veneno que eu tomo querendo que o outro morra” trazem à tona o conflito interno de alguém que sofre e se consome no próprio rancor. A letra é um alerta doloroso sobre os efeitos corrosivos do ódio — não como julgamento moral, mas como verdade emocional: odiar destrói a si mesmo antes de atingir o outro.
O mais impactante, porém, é que “Ódio” também fala sobre renascimento. Em meio à destruição, a narradora reconhece a necessidade de reconstruir seu “castelo caído”, mesmo que ele comece vazio, como o testamento “que não tem nada escrito”. A frase “mas eu já me permito mudar” é uma das mais fortes da música — uma pequena frase que carrega esperança, abertura, vida.
Essa canção não é apenas para ouvir — é para sentir. Uma catarse, um espelho, um grito. Luxúria, com a voz visceral de Megh Stock, transformou angústia em arte. Uma música que soa como uma confissão corajosa, e que segue ecoando fundo em quem já desabou… mas ainda quer voltar.
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