Clássico “Vidas Secas” retrata a dura realidade do sertão nordestino

Publicado em 1938, o romance Vidas Secas, de Graciliano Ramos, é um dos maiores clássicos da literatura brasileira. A obra narra a trajetória de uma família de retirantes — Fabiano, Sinhá Vitória, dois filhos e a cadela Baleia — que luta para sobreviver à seca e à miséria do sertão nordestino.

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A narrativa é marcada por uma escrita seca e objetiva, que reflete tanto a aridez do ambiente quanto a limitação emocional dos personagens. Graciliano apresenta a pobreza de forma direta, sem romantizações, revelando desigualdades sociais profundas que permanecem relevantes até os dias atuais.

A cadela Baleia se destaca como figura simbólica de afeto em meio ao cenário de desumanização. A obra é leitura obrigatória para quem busca compreender o Brasil profundo, com todas as suas contradições e desafios.

Vidas Secas tem aproximadamente 160 páginas e foi publicado originalmente pela José Olympio Editora. Pode ser encontrado nas principais livrarias e plataformas digitais, com versões em e-book e impressas a partir de R$ 17,97.