Combate ao Tabagismo aponta que 110 pessoas pararam de fumar

 Combate ao Tabagismo aponta que 110 pessoas pararam de fumar

Iniciado em março deste ano, o Programa de Combate ao Tabagismo, uma iniciativa da Secretaria Municipal de Saúde, teve até o mês de agosto 176 participantes. Destes, 110 conseguiram largar o hábito de fumar. “Uma grande vitória para todos que conseguiram deixar o vício e uma grande alegria.” – afirmou Maria Cristina de Ávila Meinberg, coordenadora do programa, que é desenvolvido em todas as UBS (Unidades Básicas de Saúde).

“Não existe nenhum produto conhecido que é capaz de provocar tantos malefícios ao ser humano quanto o tabaco. A fumaça produzida pelo consumo contém mais de 7.000 substâncias químicas nocivas que não poupam nenhum órgão do corpo, causando doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e respiratórias.” – principalmente.

O secretário municipal de saúde, Alexander Satafy Franco, lembrou que qualquer barretense que deseja parar de fumar pode se dirigir a uma UBS, onde será acolhido e integrado a um grupo de tratamento para cessação de tabagismo. “Temos uma estrutura preparada para receber e atender as pessoas que buscam por este tratamento. Cada unidade tem um médico específico para o programa.” –  ressaltou.

O tratamento oferecido pela rede pública segue a diretriz do CRATOD (Centro de Referência Álcool Tabaco e Outras Drogas), que inclui desde avaliação clínica, grupos de apoio e a terapia medicamentosa, em casos de  necessidade. “O objetivo é fazer com que o usuário compreenda o motivo que o leva a fumar, o risco deste consumo, os benefícios de parar de fumar e até como prevenir as recaídas.” – acrescentou Alexander.

Ao se interessar pelo programa, a pessoa passa por uma consulta para a avaliação clínica e depois é integrada a um grupo de 15 pessoas, que participam de quatro reuniões mensais e recebem com prescrição médica para, o medicamento  Cloridrato de Bupropiona 150mg, e Terapia de Reposição de Nicotina (adesivos de nicotina: apresentação de 21mg, 14mg, 7 mg). “Para receber o remédio e a terapia não pode haver falta das reuniões.” – alerta Cristina Meimberg.

Redação

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