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Portadores de doenças cardiovasculares devem redobrar cuidados com o sarampo
Não há uma relação direta entre os problemas cardiológicos e o sarampo. “Este, porém, pode debilitar bastante o organismo, o que gera riscos para pessoas que já tenham doenças crônicas, dentre elas as cardiovasculares.” – explica o médico José Francisco Kerr Saraiva, presidente da SOCESP (Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo).
Assim, a prevenção é importante. Para isso, a imunização é a única alternativa. Devem ser vacinados: quem, indubitavelmente, nunca teve sarampo. Dentre estes, quem nunca tomou a vacina ou quem tomou apenas uma dose.
O sarampo compromete a resistência do paciente, favorecendo a ocorrência simultânea de superinfecção viral ou bacteriana, inclusive pneumonia. Por isso, são frequentes as complicações, principalmente nas crianças até os dois anos de idade, adultos jovens e portadores de doenças crônicas. Se a pessoa tiver febre por mais de três dias depois do surgimento das erupções na pele, pode estar ocorrendo complicações, como infecções respiratórias, otites e diarreia. Em casos mais graves, podem aparecer até mesmo problemas neurológicos.
Portadores de doenças cardiovasculares que apresentem sintomas de sarampo devem procurar rapidamente o médico, que orientará corretamente as medidas a serem adotadas para minimizar eventuais complicações. Os sintomas iniciais são febre acompanhada de tosse persistente, irritação ocular, coriza, congestão nasal e mal-estar intenso. Depois, há o aparecimento de manchas avermelhadas no rosto, que progridem em direção aos pés, com duração mínima de três dias. São comuns lesões muito dolorosas na boca.