Campanha

 Campanha

O mês de janeiro marca a Campanha Mundial Janeiro Roxo de Combate à Hanseníase. O objetivo é conscientizar a população sobre a importância da doença e alertar para o diagnóstico precoce. Durante toda esta semana até o dia 02 de fevereiro nas Unidades Básicas de Saúde de Barretos acontecem salas de espera, com orientações aos pacientes sobre a doença.

A hanseníase, antigamente conhecida como “lepra” é uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada Mycobacterium leprae. É uma doença antiga, mas que ainda hoje, atinge um grande número de pessoas em todo o mundo. Apesar de a hanseníase ser popularmente mais conhecida como a doença que causa dormência em algumas regiões do corpo, diversos outros sintomas relevantes podem ser observados, assim como: manchas na pele de cor parda, esbranquiçadas ou eritematosas, às vezes pouco visíveis e com limites imprecisos; alteração da temperatura no local afetado pelas manchas; comprometimento dos nervos periféricos; dormência em algumas regiões do corpo causada pelo comprometimento da enervação, feridas e à perda dos dedos ou de outras partes do organismo; aparecimento de caroços ou inchaço nas partes mais frias do corpo, como orelhas, mãos e cotovelos; alteração da musculatura esquelética principalmente a das mãos, que resulta nas chamadas “mãos de garra”; infiltrações na face que caracterizam a face leonina característica da forma virchowiana da doença.

No Brasil é considerada um problema de saúde pública, uma vez que ocorrem cerca de 30 mil casos novos por ano. Em alguns Estados e municípios do País, a prevalência da doença ainda permanece elevada.

Em Barretos, desde 2016 até o início de 2018 foram confirmados 20 casos de hanseníase. Todos os casos suspeitos ou confirmados da doença são atendidos no Ambulatório de Doenças Infectocontagiosas, localizado na Avenida 19, nº 1.557. Conhecido como Fundação São Sebastião, conta com uma equipe treinada e habilitada, formada pela médica dermatologista Cristiane Botelho Cárcano, fisioterapeuta Thatyaine Schiapati, psicólogo Paulo Peixoto, enfermeira, Márcia Cristina de Oliveira e técnicos de enfermagem Deusleny Silva e Eliane Rocha.

Redação

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