Médico pede saída de Henrique Prata da Santa Casa e apela por gestão competente na saúde
Fauze José Daher não poupou críticas à gestão do atual diretor da instituição, Henrique Prata.
“O Henrique Prata tem que pedir para sair do comando da Santa Casa e da saúde pública municipal de Barretos e cuidar apenas do Hospital de Amor, que é um hospital particular da família dele.” Essa é a declaração do médico e ex-diretor clínico da Santa Casa de Barretos, Dr. Fauze José Daher, durante entrevista ao programa “Jornal da Manhã”, transmitido pela Rádio Jornal FM 88,7.
Fauze não poupou críticas à gestão do atual diretor da instituição, Henrique Prata, e à prefeita Paula Lemos.
A entrevista surge em meio a polêmicas envolvendo a administração da Santa Casa e as recentes declarações públicas de Henrique Prata, que acusou a prefeitura de não cumprir com os acordos de repasses financeiros à instituição de saúde. Por sua vez, a prefeita Paula Lemos veio a público para esclarecer que os repasses estão sendo realizados conforme acordado, apresentando dados que respaldam sua posição.
Fauze que se mostra crítico em relação à gestão de Henrique Prata, descreve a gestão da Santa Casa, como um desastre e destaca que a prefeita também é parte do problema ao permitir que o atual gestor utilize a saúde pública de Barretos em benefício próprio.
O médico ressalta sua preocupação com a população de Barretos, afirmando que pessoas estão sofrendo e morrendo em situações que poderiam ser revertidas. Fauze vai além, classificando a Santa Casa de Barretos como a pior do Estado de São Paulo.
Além disso, Fauze critica a postura de Henrique Prata, alegando que o gestor não respeita a opinião dos médicos e conduz as decisões de forma unilateral, visando reduzir custos a todo custo. Ele aponta que Henrique utiliza um corpo clínico inexperiente, composto por jovens sem a devida formação especializada, para baratear os custos na área da saúde.
O médico conclui a entrevista enfatizando que Henrique Prata deveria se afastar do comando da Santa Casa e da gestão pública da saúde, dedicando-se exclusivamente ao Hospital de Amor, que é uma instituição privada de sua família. Ele orienta a prefeita Paula Lemos a assumir uma postura responsável, retirando o controle do hospital das mãos de Henrique Prata, e defende a necessidade de contratar um gestor competente, propondo a estadualização da Santa Casa como uma alternativa para melhorar a situação da saúde em Barretos.
