Para Uebe, estamos numa situação terrível

Questionado a respeito da falta de água no município, Uebe Rezeck diz que a solução é fácil, bastando resolver os problemas das bombas de água comprando materiais de qualidade e perfurar mais um poço profundo. Mas segundo o ex-prefeito, falta vontade. “Se nós não formos para as ruas e exigir mudanças, tudo vai continuar como está e com desculpas.”

A declaração foi dada neste sábado (20) durante seu programa semanal na Rádio Jornal. “Fiquei abismado com as declarações do prefeito dizendo que não tem dinheiro para arrumar o cemitério.” Para ele, o que se paga para enterrar e de manutenção consegue manter o cemitério limpo. 

Na sexta-feira (19), a superintendente do SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto), Elaine Gomes publicou nas redes sociais o trabalho  dos funcionários no poço profundo da Rodovia Assis Chateaubriand dizendo que adquiriram um equipamento melhor para sucção da água. No entanto, no sábado (20) emitiram uma nota dizendo que “pela forte pressão da água, a braçadeira se deslocou de um dos tubos que abastece as redes” e desligaram o poção para manutenção. Para Uebe, tudo isso é incompetência, pois na gestão dele, se comprava material de qualidade, treinava o pessoal e mantinha uma bomba reserva. “Quando se compra uma bomba nova, a empresa que vendeu vem colocar e faz os testes e a manutenção é feita pelo SAAE.”

A respeito da queda no índice de 1º para 188º lugar no ranking ambiental paulista elaborado pela secretaria estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente que analisa o tratamento de esgoto, Uebe comentou que quando construiu a ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) na Estrada da Fazenda Buracão, é um projeto para comportar população de até 200 mil habitantes. “Deixei a população com 100% de água e 100% de esgoto tratado, por isso estava em primeiro lugar. Atualmente as lagoas estão paradas por falta de manutenção. Você vê esgoto sendo jogado em córrego. Estamos numa situação terrível.”

No tempo da minha administração, todo mundo tinha alegria de dizer que era barretense, porque tinha água, saúde, educação e esgoto tratado. Agora a população está desmotivada, pois disseram que Barretos teria um modal de cargas, um aeroporto internacional de cargas, um polo tecnológico. Nada vingou.

Fonte: Igor Sorente