Rádio faz parte do cotidiano de 79% da população brasileira, diz pesquisa
Para ex-prefeito, Guilherme Ávila tentou desviar atenção de CPI
“A CPI começou a trazer a público alguns fatos graves e o prefeito tentou impedir. Sabemos que tem muitos fatos graves na prefeitura e quanto mais mexer, mais vai vir a tona. Tentar impedir que a população tome conhecimento disso é um crime.” A frase foi dita pelo ex-prefeito Uebe Rezeck neste sábado (6) durante seu programa semanal na Rádio Jornal.
Em despacho emitido na segunda-feira (1º), o juiz Douglas Borges da Silva, da 3ª Vara Cível de Barretos, julgou extinto o mandado de segurança impetrado pelo prefeito Guilherme Ávila (PSDB) contra os vereadores João Roberto dos Santos (PSDB), Paula Oliveira Lemos (PSB), Luiz Umberto de Campos Sarti (PTB) e Raphael Dutra (PSDB) que pedia a suspensão dos trabalhos da CPI dos Contratos.
Para Uebe, a tentativa de desviar a atenção está muito clara e acredita que o Tribunal de Contas e o GAECO [Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado] trarão revelações muito graves. “Acredito que a ‘máfia dos holerites’ e a ‘máfia do instituto’ tenha pessoas importantes envolvidas. Acho que o GAECO está demorando para trazer suas conclusões, portanto, demora, mas não falha. Em pouco tempo vamos ter tudo esclarecido.” – disse.
Contou que a saída do presidente do IPMB [Instituto de Previdência do Município de Barretos] (Carlos Alberto Vasconcelos Macedo Diniz) que não estava envolvido no esquema, deixou dúvidas no ar e precisa ser apurado.
CPI do Instituto de Previdência
Segundo o ex-prefeito, quando querem ir realmente a fundo, a CPI traz revelações importantes, como foi na CPI dos Contratos. “Tem CPI para esconder as coisas e tem aquelas para desvendar e mostrar. Se esta CPI do IPMB trabalhar de verdade, trará muitos dados que a população desconhece.” – explica.