Apenas cinco participam da reunião da Pastoral Fé e Política

A Pastoral Fé e Política de Barretos, que congrega representantes das paróquias da cidade, convidou os 17 vereadores para participarem de uma reflexão acerca da Nota da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) sobre o atual contexto político no Brasil, na sexta-feira (30) na Cúria Diocesana.

Apenas Fabrício Aparecido Lemos (PSL), Olimpio Jorge Naben, o “Euripinho” (PDT), Paula Oliveira Lemos (PSB), Paulo Roberto Rocha dos Santos, o “Betim da Comunidade” (PSDB) e Raphael Dutra (PSDB), participaram da reunião que muito discutiu também o atual contexto político do município.

O assessor diocesano da pastoral, padre Luiz Paulo Soares, no início, esclareceu que a Igreja, como se sabe, não só quer orientar os fiéis, mas também os representantes políticos. “Não significa que o bispo vai coagir, dizer o que (cada político) deve fazer, mas ter um bate-papo, uma conversa.” – explicou.

O bispo diocesano, Dom Milton Kenan Júnior, falou que a intenção da reunião era a de, a partir da Nota da CNBB, conversar um pouco sobre o cenário nacional e a realidade em que vivemos e que se reflete nos diversos âmbitos. “Quero deixar claro que a Igreja não quer interferir de maneira nenhuma nos mandatos, porque afinal de contas vocês foram eleitos pelo povo. Vocês representam o povo! Mas, a Igreja gostaria de ajudar. E como Igreja, os convidamos aqui hoje para dizer que nós queremos ajudar a partir daquilo que a nota se propõe, levando em conta não só a realidade nacional, mas também a realidade do município, o âmbito mais próximo de nós.” – disse o bispo.

Após ressaltar alguns pontos da nota, conversou-se sobre algumas realidades do cenário político municipal, a presença da Igreja na política, as dificuldades que alguns vereadores têm encontrado no primeiro semestre do mandato, e o que eles anseiam enquanto representantes do povo.

A proposta é que o encontro da pastoral com os vereadores aconteça mais vezes neste segundo semestre. O objetivo da Pastoral Fé e Política é favorecer a reflexão e o exercício da cidadania, orientando e motivando os fiéis para a participação nas decisões políticas e de governo.